Astronomia

Bom público para ver o eclipse do Alto da Sé

Observatório de Olinda montou dois telescópios para que a população pudesse conferir o fenômeno astronômico que só se repetirá em 2033

Do JC Online
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Publicado em 27/09/2015 às 22:22
Foto: Edmar Melo/JC Imagem
Observatório de Olinda montou dois telescópios para que a população pudesse conferir o fenômeno astronômico que só se repetirá em 2033 - FOTO: Foto: Edmar Melo/JC Imagem
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Horas antes do evento astronômico duplo programado para esta noite, dezenas de pessoas já estavam no Observatório Astronômico do Alto da Sé, em Olinda de olho nos telescópios montados pela coordenação do Espaço Ciência. A chamada “superlua” (quando o satélite se encontra em seu ponto mais próximo da Terra) foi encoberta por um eclipse total por volta das 23h11 deste domingo até 0h23 da segunda – um fenômeno que só voltará a acontecer em 2033.  

De acordo com o coordenador do observatório, Alexandre Evangelista, os pernambucanos estavam numa posição privilegiada para ver o eclipse. “Além da posição geográfica favorável, tivemos também um dia limpo, sem nuvens”, explica. Entretanto, de acordo com o astrônomo, Recife e Olinda ainda não são os locais ideais para observação. “Quem estava no Sertão pôde conferir melhor. Lá as condições atmosféricas são propícias e não existe tanta poluição luminosa”, completa.

 

A enfermeira Juliana Cristina levou para Olinda o filho Pedro de Lima, que com apenas 6 anos já é entusiasta da observação de astros. “É a primeira vez que trago ele aqui. Já fomos antes na Torre Malakoff”, lembra. O garoto só lamentou o horário do eclipse, que foi além da hora dele dormir. “É muito tarde, não vou poder ver. Mas ela está muito bonita”, conta Pedro, que sonha ser astronauta.

O casal de namorados Hesielma Dias, de 20 anos, e Tiago Teixeira, de 27, não conheciam o observatório da Sé. “Soubemos do eclipse no site do governo do Estado, mas achava que iríamos vê-lo da caixa d’água. Muito bom saber que temos um observatório com telescópios aqui mesmo em Olinda”, conta o rapaz, que viu o fenômeno pela primeira vez.

Bem mais familiarizado com o movimento do nosso satélite, como o próprio sobrenome entrega, o bancário Alexandre Luna, de 55 anos trouxe a esposa Tânia Costa, para conferir o evento. “Tenho uma atração muito grande pela Lua. Acredito na influência que ela tem em todos nós”, afirma. 

Confira as fotos enviadas pelos internautas para o NE10 aqui.

 

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Foto de Arnaldo Carvalho/JC Imagem

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