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Forró dá o tom da tradicional Procissão dos Santos Juninos

Bacamarteiros, quadrilhas e blocos líricos desceram o Morro da Conceição em direção ao Sítio da Trindade

Da editoria de Cidades
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Publicado em 15/06/2014 às 21:28
Foto: Igo Bione/JC Imagem
Bacamarteiros, quadrilhas e blocos líricos desceram o Morro da Conceição em direção ao Sítio da Trindade - FOTO: Foto: Igo Bione/JC Imagem
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Com um grupo de 50 bacamarteiros à frente, a tradicional Procissão dos Santos Juninos desceu o Morro da Conceição, na Zona Norte do Recife, neste domingo, por volta das 18h, em direção ao Sítio Trindade, em Casa Amarela. O cortejo, que, além de devotos, incluía três quadrilhas e blocos líricos, levava as bandeiras de Santo Antônio, São João e São Pedro, entre outros ícones do catolicismo.

Até a Avenida Norte, a orquestra na “Forrovioca” tocou apenas hinos religiosos. Mas quando a procissão chegou à Rua da Harmonia, foram as músicas típicas da época que ditaram o ritmo e as quadrilhas dançantes mesclaram alegria à devoção. Segundo Marcelo Varella, idealizador do evento que acontece há nove anos, a procissão é um ato de agradecimento pela colheita. No caso, a renda obtida por muita gente, este mês graças, às festas juninas. “É um evento diferente, pois mistura religiosidade e brincadeira”, diz, informando que cerca de 1,2 mil pessoas participaram do cortejo.

Em frente à Igreja da Harmonia, a procissão parou e o grupo de bacarmateiros fez uma reverência ao santos juninos, disparando um estrondoso tiro. Depois do susto, a procissão seguiu animada até o Sítio Trindade. Muitas pessoas carregavam velas para iluminar o caminho. Outras levavam a esperança do hexacampeonato do Brasil na Copa do Mundo, estampando o tradicional traje junino com as cores da bandeira nacional, como foi o caso das amigas Maria dos Prazeres, 68 anos, e Joselita Silva, 74. “Há cinco anos participo da procissão com muita alegria”, diz Joselita.

Depois de 50 minutos de caminhada, a procissão chegou ao Sítio Trindade, onde deu uma volta e se dirigiu ao palco. Nesse momento, a festa religiosa cedeu de vez o lugar ao encanto dos folguedos juninos.

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