CORRENTE DO BEM

Campanha pede ajuda para cão que perdeu o movimento das patas

Sem ter como bancar o tratamento, a família de Sirius recorre a uma corrente do bem em prol do animal

Editoria de Cidades
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Publicado em 28/08/2017 às 14:11
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Sem ter como bancar o tratamento, a família de Sirius recorre a uma corrente do bem em prol do animal - FOTO: Foto: Divulgação
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Sirius é um husky siberiano de apenas 2 anos e 8 meses que já enfrentou três vezes a babesia, doença transmitida pelo carrapato canino, com capacidade de levar à morte. O último diagnóstico foi dado há dois meses, quando o cão perdeu o movimento das patas traseiras. Agora, ele precisa de sessões de acupuntura e fisioterapia para voltar a ter uma vida normal. Sem ter como bancar o tratamento, os donos, moradores do Recife, lançaram uma vaquinha virtual para arredar R$ 3 mil em prol do cachorro.

Os primeiros sintomas apareceram quando Sirius tinha apenas 6 meses. Um ano depois, a doença voltou, paralisando as patas. "Após um mês de tratamento com medicamentos, ele voltou a andar. Ficou com uma pequena sequela, mas melhorou. Há dois meses, ele parou novamente e, desta vez, não houve uma resposta rápida", conta o vendedor Cristovão Leão, 26 anos, dono do cão.

A complicação nas patas traseiras está afetando a coluna e os nervos do animal. Por isso, Sirius precisa de uma tomografia, que tem o custo de R$ 1,2 mil. Então, deve ser submetido a um procedimento cirúrgico na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). "A tomografia e os exames de raio-x, conseguimos pagar no cartão. A dificuldade está na acupuntura e na fisioterapia, que só podem ser pagas à vista", lamenta Cristovão. As sessões de fisioterapia custam R$ 140 cada, enquanto as de acupuntura ficam por volta de R$ 100.

EXERCÍCIOS EM CASA

Sem ter como bancar o tratamento, os donos aprenderam exercícios na internet e fazem em casa, para que os músculos não atrofiem. "Ele é quase 100% dependente da gente. Eu e minha namorada nos revezamos, porque sempre tem que ter alguém em casa para cuidar de Sirius", diz Cristovão. Apesar das dificuldades, desistir não é uma opção. "É a terceira vez que ele passa por isso, quando muitos não resistem nem à primeira. Ele quer viver, então a gente não vai desistir."

Para ajudar, basta acessar a vaquinha online e contribuir com qualquer valor. Até o momento, pouco mais de R$ 590 foram arrecadados. Outras informações podem ser obtidas através da página criada para a campanha. 

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