A greve dos médicos da Prefeitura do Recife, iniciada na última quinta-feira (18), foi encerrada na tarde desta segunda-feira (22) após uma Assembleia Geral realizada no auditório da Associação Médica de Pernambuco (AMPE), no bairro da Boa Vista, Região Central do Recife. Os serviços eletivos, os ambulatórios, as equipes de Estratégia de Saúde da Família e os Centros de Atendimentos Psicossocial (CAPs) voltam à normalidade nesta terça-feira (23).
De acordo com a Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), na ocasião da assembléia a categoria discutiu e aprovou a proposta apresentada pela Prefeitura do Recife em relação às reivindicações da Campanha Salarial de 2017. Participaram da mesa da Assembleia: o presidente Tadeu Calheiros, a vice-presidente Claudia Beatriz e o presidente do Cremepe, André Dubeux.
“O resultado da proposta apresentada foi satisfatória. Mas, é preciso destacar a união e mobilização da categoria, onde mais de 90% dos médicos aderiram ao movimento de greve”, afirmou o presidente do Simepe, Tadeu Calheiros.
Confira os pontos acordados com a Prefeitura do Recife:
Segurança nos locais de trabalho: serão realizadas melhorias na iluminação interna e externa nas unidades de saúde, aumento de vídeo monitoração, designação de uma viatura por distrito (8 viaturas) para rondas especificas nas unidades de saúde 24h.
Estrutura física: requalificação de 18 Unidades de Saúde da Família (USF) e construção de cinco novas unidades.
Recursos Humanos: nomeação imediata de 50 médicos para a rede de saúde, realização de um novo concurso público para posterior convocação e nomeação de um coordenador técnico/médico por distrito.
Insumos: ficou firmado o compromisso de manter um adequado abastecimento de medicamentos e insumos.
Reajuste: a proposta salarial da gestão municipal foi de 2% em janeiro, mais 2% em julho e nova negociação no mês de agosto. Também haverá a incorporação da gratificação de plantão e a devolução integral de todos os descontos praticados durante as paralisações dos médicos.
A categoria também acrescentou na proposta a necessidade de inclusão de mais algumas unidades de saúde e CAPs na lista prioritária de reformas e solicitou a formação de uma mesa com a Secretaria de Saúde para acompanhamento mensal da efetivação das propostas e das novas ações.
