Centenas de pessoas se reuniram nas ruas do Sítio Histórico de Olinda, na tarde deste sábado (17), para protestar contra a violência e a insegurança vivenciadas por moradores e turistas que frequentam a região. O ato ganhou força após a morte da artista plástica e uma das fundadoras do bloco "Eu Acho é Pouco", Maria Alice Soares dos Anjos, dentro da própria casa onde morava na última terça-feira (13).
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Com faixas e cartazes pedindo o fim da violência no Sítio Histórico de Olinda, cidade Patrimônio da Humanidade, amigos de Maria Alice, mais conhecida como baixinha, também carregavam nas mãos punhados de flores para colocar em frente à casa da artista, na rua Treze de Maio, bairro do Carmo, um dos endereços disputados durante o período de Carnaval.
Morte de Baixinha
Para a polícia, a linha de investigação mais provável do caso é a de latrocínio. “Não havia sinais de arrombamento. A vítima estava no quintal, de camisola, com lesões no crânio e escoriações nos joelhos. Acreditamos que tenha sido latrocínio porque alguns cômodos da casa estavam revirados e uma bolsa com dois celulares e a carteira da vítima foi levada”, informou na última semana o delegado Ricardo Silveira. A ação, ainda segundo a investigação, possivelmente envolveu usuários de drogas ou pessoas que pretendiam subtrair objetos de pequeno valor para pagar dívidas ou consumir drogas. Manchas, que podem ser de sangue, foram encontradas no quintal da casa da vítima, mas o laudo pericial só deve ser concluído no fim deste mês.
De acordo com a Polícia Militar, a segurança no Sítio Histórico de Olinda é realizada pela Companhia Independente de Apoio ao Turista (CIATUR), que atua com policiais a pé e mais três equipes motorizadas diuturnamente, na área que compreende da Joaquim Nabuco ao Alto da Sé e do Largo do Amparo ao Fortim do Queijo. A Companhia ainda trabalha com três pontos fixos, em sua sede na Praça do Carmo, no trailer do Alto da Sé e no pelotão da Ribeira.
