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Faltam berços no Hospital Barão de Lucena

Referência estadual no atendimento materno-infantil, unidade enfrenta superlotação. Direção reconhece problema e diz que reforma ampliará leitos

Jorge Cavalcanti
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Publicado em 15/03/2014 às 5:46
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Referência estadual no atendimento materno-infantil, unidade enfrenta superlotação. Direção reconhece problema e diz que reforma ampliará leitos - FOTO: Foto: Divuilgação
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Faltam berços para recém-nascidos e leitos para pacientes no Hospital Barão de Lucena, considerado de referência no atendimento materno-infantil de alta complexidade em Pernambuco. Localizada na Iputinga, Zona Oeste do Recife, a unidade é de responsabilidade do governo estadual e, assim como outras da rede pública, enfrenta a superlotação. A direção do Barão de Lucena reconhece os problemas e alega que o hospital passa por reforma que vai ampliar a capacidade de atendimento. O cronograma diz que a obra terminará no fim do ano.

Uma das fotografias que comprovam a ausência de berços mostra um bebê dividindo a mesma maca com a mãe, vestido com uma roupa verde e posicionado aos pés da paciente e ao lado de um saco plástico com mantimentos, como arroz e iogurte. A imagem foi exibida ontem, com exclusividade, pela TV Jornal. Na outra imagem, é possível verificar o problema da falta de leitos suficientes. Num corredor, sete mulheres acomodadas em macas aguardam atendimento. Outras duas fotografias, também enviadas à TV Jornal e em poder do Jornal do Commercio, exibem mais mulheres sobre macas. No entanto, não serão divulgadas para preservá-las. O Centro Obstétrico do Barão de Lucena tem capacidade para nove pacientes. Mas ontem comportava três a mais.

A diretora do hospital, Carla Albuquerque, reconhece a superlotação. Mas diz que o problema é frequente, e não permanente. “Como a gente faz parte de uma rede, passamos por oscilação. Quando encontramos dificuldades, priorizamos as mulheres classificadas como pacientes de alto risco. Há uma lata demanda no Barão. Acontece das pessoas nos procurarem por causa de deficiências na rede dos municípios”, contou.

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