A Polícia Federal (PF) em Pernambuco divulgou, na manhã desta sexta-feira (2), as medidas tomadas para ajudar nas investigações da queda do helicóptero da Helisae, que prestava serviços à Rede Globo Nordeste, na manhã do dia 23 de janeiro. Ao menos oito medidas foram tomadas, mas nenhuma conclusão ainda foi feita sobre o que motivou o acidente que deixou os três ocupantes da aeronave mortos.
Entre as medidas tomadas pela PF, o Setor Técnico e Científico da Polícia Federal (Setec) realizou um laudo de exames no local do acidente. Diligências também foram feitas pelos técnicos da equipe que buscaram imagens de câmeras de segurança que possam ter registrado imagens do momento em que o Globocop caiu na Praia do Pina, nas proximidades da comunidade de Brasília Teimosa.
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Helisae
A assessoria de imprensa da PF afirmou também que o órgão participou de investigações junto ao Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) sobre os destroços do helicóptero. Também foram solicitadas informações sobre características do helicóptero de modelo Robinson R-44 II à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e documentos sobre a aeronave à Helisae. A PF deve dar mais informações sobre as investigações em uma coletiva de imprensa marcada para a manhã desta sexta-feira.
Acidente
O acidente com o Globocop aconteceu por volta das 6h da terça-feira (23), quando a aeronave sobrevoava com três pessoas gerando imagens ao vivo para o telejornal matinal da TV Globo Nordeste. Ainda não foi informado o que causou a queda da aeronave, mas chovia muito no momento da queda. No mesmo dia do acidente, morreram o piloto Daniel Galvão e a sargento da Aeronáutica, Lia de Abreu. Na última quinta-feira (1), o operador de transmissões, Miguel Brendo, de 21 anos, também morreu, após nove dias internado no Hospital da Restauração, no Recife.
