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Com informações e críticas publicadas na imprensa, entrevistas e pesquisas em arquivos públicos e pessoais, o professor, pesquisador e encenador Antonio Edson Cadengue construiu uma obra que analisa 50 anos da história do Teatro de Amadores de Pernambuco (TAP). Uma companhia que “é de capital importância na renovação do teatro brasileiro moderno, ao lado de outros grupos, como o Teatro do Estudante do Brasil, Os Comediantes, o Grupo de Teatro Experimental, o Teatro Popular de Arte (posteriormente, Teatro Maria Della Costa) e o Teatro Brasileiro de Comédia”, como afirma o autor em um dos trechos da introdução do livro TAP – Sua cena & sua sombra: O Teatro de Amadores de Pernambuco (1941–1991), que será lançado hoje (10/11), às 19h20, na Academia Pernambucana de Letras, nas Graças.
A obra começou como dissertação de mestrado (1988) e tese de doutorado (1991), ambas defendidas na Universidade de São Paulo (USP), com orientação do professor Sábato Antônio Magaldi, e reunidas no livro com algumas alterações. Um ano após a defesa, surgiu a primeira possibilidade de publicação, depois de uma conversa com o então deputado federal Gustavo Krause. Mas Cadengue lembra que a inflação da época implicava em mudanças nos custos iniciais da publicação e acabou inviabilizando a co-edição com a Editora da Universidade de São Paulo (Edusp). “Chegou um momento em que o projeto se tornou inviável”, resume o autor, que relata todo o processo de construção da obra em um dos capítulos.
A matéria completa está no Caderno C de hoje (10/11), no Jornal do Commercio.
