Palestra

Romoaldo de Souza em palestra estimulante sobre café

Barista e jornalista, o especialista discorre sobre a história e o preparo da bebida em livraria no RioMar

Bruno Albertim
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Bruno Albertim
Publicado em 23/05/2017 às 17:55
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Barista e jornalista, o especialista discorre sobre a história e o preparo da bebida em livraria no RioMar - FOTO: Divulgação
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Na Idade Média, nem a água era confiável. Nas tabernas e residência, vinhos de garrafão e cerveja eram usadas até para matar a sede. Com o Iluminismo e o culto à nova inteligência, o café nunca mais saiu de cena. Nesta quarta (24), pontualmente, às 20h, na Livraria Cultura do Shopping Rio Mar, o barista e jornalista Romoaldo de Souza, do blog Café & Conversa, uma das mais populares ferramentas de popularização do assunto no País, dá uma palestra e mostra como a bebida da razão não pode sair de cena.
Antes de, didaticamente, ilustrar e explicar modos de preparo e consumo (sim, a depender o do método certo, podemos melhor extrair os açúcares naturais e melhor equilibrar a acidez naturais dos grãos, Romoaldo promete um amplo passeio sobre a relação do café com a cultura.

"Beethoven, por exemplo, escreveu sua famosa Quinta Sinfonia à base de café", conta o especialista. "Toda manhã, o compositor acordava às 6 horas, separava 60 grãos de café, moía o café num moedor caseiro, esquentava 60 ml de água e tomava o que ele chamava de a energia inicial. E era assim que Beethoven começava o dia dele", diz o barista-jornalista, sem esquecer de fatos mais contemporâneos. "Em depoimento à jornalista Sylvie Simmons, o cantor, compositor e poeta canadense Leonard Cohen, ao falar da música Aleluia (recentemente ouvida na minissérie Justiça), disse que entre a composição e os arranjos finais, em março de 1984, ele fumou maços e maços de cigarro e bebeu baldes e baldes de café", lembra Romoaldo.

FLERTE E CAFÉ

Ainda antes de sua aula prática sobre a melhor forma de consumir café, Romualdo de Souza lembra também da prosaica história responsável por tornar o café a bebida brasileira por excelência. Sobre quando, em 1727, o sargento-mor Francisco de Melo Palheta voltaria fracassado de sua missão oficial de trazer café da Guiana Francesa, não fosse o fato de a esposa do governador geral se encantar com seus olhos e, contrariando o marido, dentre outras benesses, lhe deu alguns dos preciosos grãos.


A história do café e a mente aberta para novas sensações. Palestra e aula de degustação com Romoaldo de Souza. Hoje, (24/05), às 20h, na Livraria Saraiva do Shopping RioMar.

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