PARIS – Perfeccionista, visionário, genial. Não são poucos os adjetivos que vêm à mente quando saímos da Exposição Stanley Kubrick, em cartaz na Cinemateca Francesa até dia 31 de julho. Dois andares da elegante construção concebida pelo arquiteto americano Frank O. Gehry, situada em frente à Praça Leonard Bernstein, em Bercy, no 12º arrondissement, estão tomados com material relacionado à vida e à obra do cineasta americano, que morreu na Inglaterra em 7 de março de 1999. Mais de 70 mil pessoas já visitiram a exposição desde o final do mês de março.
Pela primeira vez em sua história, a Cinemateca Francesa aceitou receber uma exposição concebida e realizada por outra instituição. Os arquivos de Stanley Kubrick contêm numerosos e preciosos documentos da obra do cineasta, que remontam ao começo de sua carreira como fotógrafo na revista Look até os primeiros curtas-metragens. O material mais extenso, claro, são dos longas-metragens, que incluem também os projetos que não chegaram a ser realizados, como Napoleão, uma biografia do imperador francês, e Aryan papers, uma história sobre campos de concentração. Os souvenirs de filmes como 2001: Uma odisseia no espaço, Laranja Mecânica, Barry Lyndon e Nascido para matar, entre outros, enchem os olhos dos cinéfilos que visitam a exposição.
Leia a matéria completa na edição desta terça-feira (31/05) do Caderno C, do Jornal do Commercio.
