O grupo originário de Osasco, cidade de São Paulo, O Teatro Mágico é conhecido pelo seu exército de fãs em todo o Brasil. Fiéis, os amantes do envolvente espetáculo, que é a apresentação ao vivo da banda, costumam marcar presença certeira com os rostos pintados e devidamente vestidos a caráter, como “bobos da corte”. Neste sábado (23), O Teatro Mágico volta ao Recife e comemora, no Baile Perfumado, seus 10 anos de carreira.
A turnê de aniversário já passou por São Paulo, pelo Rio de Janeiro e ainda aportará por Salvador, Porto Alegre e outras cidades. O repertório do show abrange as canções do último DVD da banda, Recombinando atos, um apanhado da trajetória, e a apresentação leva para o palco elementos estéticos e artísticos dos últimos quatro espetáculos.
Esse mundo não vale o mundo, É ela, Perdoando o adeus, Quando a fé ruge, Pena, O anjo mais velho e Amanhã será são algumas das faixas que o público recifense vai conferir amanhã. “Descobrir daonde veio a vida/, por onde entrei./ Deve haver uma saída,/ mas tudo fica sustentado pela fé”, cantam em Eu não sei na verdade quem eu sou, outra faixa de sucesso do sexteto.
A magia do circo, das apresentações em tecido, lira e encenações interpretativas teatrais das canções são o forte dos shows da banda. Fernando Anitelli, vocalista e guitarrista, assume a direção artística junto ao também guitarrista Daniel Santiago. O grupo ainda é formado por Serginho Carvalho (contrabaixo), Rafael dos Santos (bateria), Galldino (violino), Guilherme Ribeiro (teclados) e os artistas performáticos Mateus Bonassa, Andrea Barbour, Kátia Tortorella, Nathalia e Nayara Dias.
“Quando recebi o convite para produzir o trabalho, vi neste projeto um potencial imenso de comunicação e abertura artística”, diz Daniel Santiago, que assumiu a produção musical há dois anos. “Me vi diante de um grande desafio: manter a essência do projeto dando um acabamento musical um pouco mais sofisticado.”
A última vez que o grupo se apresentou na capital pernambucana foi em março de 2012, com o show A sociedade do espetáculo. Na ocasião, o lotado Teatro da UFPE cantava em coro os versos das músicas d’O Teatro Mágico, como numa devoção ao grupo que estava no palco.