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Jorge Ben Jor é homenageado do Nivea Viva 2017, que tem Skank e Céu

Jorge Ben Jor vai dividir o palco com a musa Céu e os afilhados do Skank em sete shows

Marcelo Pereira
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Marcelo Pereira
Publicado em 07/02/2017 às 11:23
Marcelo Pereira/Especial para o JC.
Jorge Ben Jor vai dividir o palco com a musa Céu e os afilhados do Skank em sete shows - FOTO: Marcelo Pereira/Especial para o JC.
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Salve Jorge Ben Jor. O cantor e compositor Jorge Ben Jor é o homenageado da sexta edição do projeto Nivea Viva, que passará mais uma vez por sete capitais, chegando ao Recife no dia 21 de maio, no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem. Babulina vai dividir o palco com dois fãs confessos: a "musa" Céu e a banda mineira Skank. O repertório de 32 músicas está sendo burilado nos ensaios.  Definida só tem a música de abertura: O Dia em Que o Sol Declarou seu Amor pela Terra.

Pela primeira vez, o homenageado ao qual o evento é dedicado também vai ser atração do Nivea Viva. A avant-première ocorre no Rio de Janeiro, no dia 14 de março, no Viva Rio, em show fechado. Em seguida, a caravana realiza apresentações abertas em Porto Alegre (2/4), Rio de Janeiro (9/4), Fortaleza (7/5), Recife (21/5), Brasília (11/6) e, finalmente, em São Paulo (25/6). O show tem direçao geral de Monique Gardenberg e direção artística de Dadi Carvalho (ex-A Cor do Som, Marisa Monte e Caetano Veloso).

FÃS DE PRIMEIRA HORA

"Eu sou absolutamente louca por Jorge Ben. Conheço ele desde menina. sempre ouvi sua música em casa. Ele é amigo de minha família e fez uma música para minha mãe (Carolina, Carol Bela). Tenho todos os seus discos e aprendo muito com ele", diz Céu. É um artista que sempre cantou e exaltou a mulher brasileira e sua beleza. Eu me sinto representando todas as mulheres do meu País". "Ela é a minha musa", emendou Jorge Ben Jor, bem descontraído na coletiva de imprensa que apresentou o projeto em São Paulo. Ele cantou o início da música segurando a mão de Céu. A artista plástica Maria Carolina Whitaker, mãe da cantora, namorava então com Toquinho, que é o parceiro de Ben Jor na música, e tinha o Bar Branco, na Bela Vista, que era frequentado por artistas nos anos 60.

"Jorge Ben Jor é o nosso padrinho. É o nosso Chucky Berry. Quando estavámos gravando o nosso primeiro disco i ndependente, ligamos para ele e ele mesmo atendeu. Queríamos autorização para gravá-lo. Ben Jor perguntou que música era, se era Mas Que Nada ou algum sucesso. Dissemos que era Cadê o Penalty? e ele ficou surpreso e disse: 'Mas essa daí não é muito conhecida, não fez muito sucesso'", comentou Samuel Rosa, que começou a dar uma palhinha da música, logo acompanhada por Ben Jor. O vocalista do Skank, que falou pela banda, também comentou a oportunidade de cantar com Céu. "Era um desejo antigo nosso. Tenho certeza que ela tem todos os discos de Ben Jor que eu tenho e eu tenho todos os discos dela".

Samuel Rosa lembrou também a influência de Ben Jor nos artistas de sua geração. "Nove entre dez artistas que começaram a fazer música nos anos 1990 citam Jorge Ben como inspiração. A gente do Skank, a Nação Zumbi, a Mundo Livre, o Rappa", recorda.

"Jorge Ben é o verdadeiro alquimista da nossa música" disse a diretora artística Monique Gardenberg, que desempenhou a mesma função em todas as edições anteriores. "Ele passou por todos os movimentos da música brasileira desde a bossa nova, a jovem guarda, o tropicalismo. Sua obra tem um forte sotaque jazzístico. É um inventor".

Monique diz que está projetando um cenário com muitas imagens para serem exibidas no telão de led. "Estamos fazendo uma interpretação cinematográfica das letras de Jorge Ben". Skank abre a apresentação, depois chama Céu. Jorge Ben vem em seguida com a Banda do Zé Pretinho e a partir do meio do show Céu e Skank participam da apresentação dele, até a apoteose.

Em suas cinco edições anteriores, o Nivea Viva homenageou Elis (com Maria Rita), Tom Jobim (Vanessa da Mata), o samba (Alcione, Martinho da Vila, Renata Sá e Diogo Nogueira), Tim Mais (Ivete Sangalo e Criolo) e o Rock (Paralamas, Samuel Rosa, Dado Villa-Lobos e Paula Toller), reunindo um público de 2,9 milhões de pessoas. Foi esse sucesso arrebatador de público que levou a empresa a prosseguir com a plataforma, que previa apenas cinco edições. "Foi um grande desafio realizar a edição do ano passado", comentou Tatiana Ponce, vice-presidente de Inovação para as Américas e diretora de Marketing da Nívea Brasil.

Ela ressaltou o momento de crise que o país atravessa, mas mesmo assim continuou com o projeto, que usa recursos diretos da companhia, sem recorrer a Lei Rouanet e cria 3 mil empregos diretos em sua realização, envolvendo um total de 4 mil pessoas em sua logística.

 

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