Consumidor

IPCA mostra quedas em habitação, alimentos, transportes e residência

Os três grupos concentram cerca de 60% das despesas domésticas e foram responsáveis por -0,33 ponto percentual na deflação de 0,23% registrada pelo IPCA

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Publicado em 07/07/2017 às 10:46
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Os três grupos concentram cerca de 60% das despesas domésticas e foram responsáveis por -0,33 ponto percentual na deflação de 0,23% registrada pelo IPCA - FOTO: Foto: Guga Matos/ JC Online
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Os três principais grupos de despesas das famílias apresentaram quedas nos preços em junho, segundo os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgados nesta sexta-feira, 7, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Houve recuo em Alimentação e bebidas (de -0,35% em maio para -0,50% em junho), Habitação (de 2,14% em maio para -0,77% em junho) e Transportes (de -0,42% para -0,52%). Juntos, os três grupos concentram cerca de 60% das despesas domésticas e foram responsáveis por -0,33 ponto porcentual na deflação de 0,23% registrada pelo IPCA do mês.

Foi registrada, ainda, queda em Artigos de residência, com -0,07% no mês. Na direção oposta, os aumentos foram registrados em Vestuário (0,21%), Saúde e cuidados pessoais (0,46%), Despesas Pessoais (0,33%), Educação (0,08%) e Comunicação (0,09%).

IPCA tem menor resultado para mês de junho desde o início do Plano Real, diz IBGE

Deflação

A deflação de 0,23% medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em junho foi o menor resultado para o mês desde o início do Plano Real, além de representar o primeiro resultado negativo da série histórica desde junho de 2006, quando o IPCA registrou deflação de 0,21%. Os dados foram divulgados na manhã desta sexta-feira, 7, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em junho de 2016, o IPCA havia sido de 0,35%.

Como resultado, a taxa acumulada em 12 meses do IPCA diminuiu de 3,60% em junho para 3,00 em maio, abaixo do centro da meta estipulada pelo governo federal. O resultado volta ao patamar de abril de 2007 e é o mais baixo desde março daquele ano, quando estava em 2,96%.

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