Linhas de transmissão

Conselho do Programa de Parcerias e Investimentos inclui 31 projetos

Dos novos projetos, quase todos pertencem ao setor de energia

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Publicado em 19/03/2018 às 21:28
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Dos novos projetos, quase todos pertencem ao setor de energia - FOTO: Foto: Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
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Em reunião ocorrida na tarde desta segunda-feira (19), o Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) incluiu mais 31 novos projetos. Agora são 175 projetos no âmbito do programa, dos quais 70 já foram entregues. Dos novos projetos, quase todos pertencem ao setor de energia: serão 24 novos lotes de linhas de transmissão.

Esses novos lotes serão leiloados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o que, segundo o governo, gerará mais de R$ 8 bilhões de investimentos em 19 estados: Rio Grande do Sul; Rio de Janeiro; São Paulo; Goiás; Minas Gerais; Amazonas; Tocantins; Pará; Roraima,;Maranhão; Bahia; Sergipe; Alagoas; Ceará; Pernambuco; Paraíba; Piauí e Rio Grande do Norte. O leilão será em junho.

O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, espera investimentos de cerca de R$ 9 bilhões nas linhas de transmissão. “Foi autorizada a inclusão do leilão de 24 lotes de linha de transmissão. Se todos os lotes forem bidados [receberem ofertas], estamos prevendo novos investimentos de R$ 9 bi [bilhões] e aproximadamente 19 mil empregos diretos. Deve dar, no total, 4 mil quilômetros de extensão, se todos forem bidados.”

Além desses, sete projetos foram considerados qualificados para integrar o PP,; todos da área de logística, com a concessão de sete terminais portuários. São três terminais de combustíveis no Porto de Cabedelo, na Paraíba, dois terminais de granéis líquidos no Porto de Santos, em São Paulo, e dois terminais no Porto de Suape, em Pernambuco – um de contêineres e um de veículos.

Eletrobras

Na reunião, o conselho também definiu as competências da Eletrobras e do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no processo de desestatização da estatal de energia elétrica. O Ministério do Meio Ambiente participa fazendo a governança de todo o processo. Com isso, o BNDES fará estudos econômico-financeiros e a Eletrobras, que também tem estudos privativos a fazer, deverá fazê-lo.

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