PÁSCOA

Ovos de Páscoa ficarão 3,4% mais caros este ano

A projeção foi feita por uma pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados (Abras)

Da Editoria  de Economia
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Publicado em 03/03/2017 às 9:52
Foto: Renato Spencer/Acervo JC Imagem
A projeção foi feita por uma pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) - FOTO: Foto: Renato Spencer/Acervo JC Imagem
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Os preços dos ovos de Páscoa estão, em média, 3,4% mais caros este ano, na comparação com 2016, de acordo com pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).Uma das datas mais importantes para o setor supermercadista, a Páscoa este ano não deve apresentar bons resultados de vendas. Segundo a Abras, 39,4% dos empresários acreditam que os resultados de 2017 serão inferiores aos apresentados no ano anterior.

O levantamento aponta que apenas 12,1% dos empresários estão otimistas em relação à data, e projetam números superiores aos registrados em 2016. Já 48,5% dos supermercadistas, a Páscoa deste ano deverá registrar vendas no mesmo patamar do ano anterior.

ENCOMENDAS

As encomendas dos supermercados apontam para uma redução nominal de 4,9% nas vendas da Páscoa de 2017. Deflacionada pela variação média dos produtos pesquisados, 3,1%, a redução real deverá ser de 7,7%. De acordo com o superintendente da Abras, Marcio Milan, o resultado já era esperado. “O momento econômico atual, com taxa crescente de desemprego e vendas mais tímidas, está refletindo nas expectativas dos supermercadistas, que estão mais receosos”.

CHOCOLATES

No grupo de chocolates, subiram ainda em relação à Páscoa do ano passado bombons em caixa (400 gramas), a maior alta, de 4,4%; chocolates em geral (barra e tabletes), 4,1%; bombons bola, 3,7%; ovos de Páscoa até 150 gramas, 3,7%; ovos de Páscoa de mais de 150 gramas até 500 gramas, 2,8%; e ovos de Páscoa acima de 500 gramas, 2%.

O bacalhau foi o item que apresentou menor variação (1,5%), seguido dos importados em geral que registraram 2,2%, favorecidos pelo câmbio, colomba pascal (2,5%), peixes em geral (2,6%), refrigerante (3,1%), vinho importado (3,2%), azeite (3,2%), vinho nacional (3,3%) e cerveja (3,7%).


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