A Agência Reguladora de Pernambuco (Arpe) autorizou um aumento médio de 1,09% no preço do Gás Natural canalizado (GN) que entrou em vigor desde ontem. Os consumidores residenciais não terão reajuste e os grandes consumidores ficaram com os percentuais maiores, porque o percentual varia de acordo com o tipo de cliente. “Houve um repasse no preço do produto feito pela Petrobras, a única fornecedora do combustível à Companhia Pernambucana de Gás (Copergás). Também optamos por não afetar a população que já consome o produto”, explica o diretor de Regulação da Arpe, Ricardo Fiorenzano. O novo aumento fica em vigor até o dia 31 de janeiro de 2018.
Leia Também
O percentual de consumo dos clientes residenciais é pequeno diante do total de GN comercializado pela Copergás. Já os grandes usuários – da indústria e comércio – terão reajustes que vão variar de 1,03% a 1,24%. Em ambos os setores, não terão reajuste os clientes que consomem até 9 mil metros cúbicos por dia, considerados pequenos.
Os consumidores de Gás Natural Comprimido (GNC) terão um reajuste de 1,31% e os do polo gesseiro – que compram o mesmo produto – um aumento de 1,35%.
Já o Gás Natural Veicular (GNV) terá um reajuste de 1,16%, saindo em média de R$ 1,1254 para R$ 1,1385 por metro cúbico. O Gás Natural Comprimido (GNC) usado em veículos terá um aumento de 1,31%. A maior parte dos veículos utiliza o GNV o qual é vendido em cerca de 70 postos de gasolina. Já no setor de cogeração,climatização e geração de energia elétrica os reajustes vão variar de 1,21% a 1,29%.
MOVIMENTAÇÃO
No ano passado, a Copergás vendeu em média 4,7 milhões de metros cúbicos por dia, sendo que 2 milhões foram destinados à termelétrica e 1 milhão a indústria. Desse total, os clientes residenciais compraram 14,9 mil metros cúbicos por dia.
A Copergás está em processo de privatização. O Estado de Pernambuco tem uma participação acionária de 51% na distribuidora, a Gaspetro - subsidiária da Petrobras - possui 24,5% e a multinacional japonesa Mitsui é dona de 24,5% das ações da empresa.
