TRISTEZA

Decepção e lágrimas no Bairro do Recife com a eliminação do Brasil

A torcida na arena sentiu bastante a derrota do Brasil por 2x1 para a Bélgica

Leonardo Vasconcelos
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Leonardo Vasconcelos
Publicado em 06/07/2018 às 19:09
Foto: Guga Matos/JC Imagem
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A sexta começou e terminou com o tempo fechado no Recife. No início foi apenas a chuva. No fim da tarde, além dela, as lágrimas pela eliminação da Seleção Brasileira na Copa do Mundo na Rússia, com a indigesta derrota por 2x1 para a Bélgica. A torcida até venceu o tempo nublado para mais uma vez marcar presença na arena montada no Cais da Alfândega, no Bairro do Recife, mas não viram os jogadores brasileiros fazerem o mesmo diante dos belgas, que colocaram um fim no sonho do hexa do Brasil. Por isso, o local que só viu festa neste Mundial desta vez teve de amargar um choro. Ainda mais desolado com a chuva.

Ela bem que testou a perseverança dos torcedores. Mas não foi capaz de impedir que novamente milhares fossem até o local. Municiados com capas e guardas-chuvas, fizeram questão de ir apoiar o Brasil na arena. Eles foram precavidos, a seleção não. Quando a bola rolou, a equipe agrediu e tentou se impor, mas cometeu falhas e foi surpreendida pelo trio De Bruyne, Hazard e Lukaku. Os dois gols belgas foram um banho de água fria na torcida que havia se preparado para o temporal, mas não para uma surpresa desta. Abalo na Rússia e no Recife. No intervalo, o clima já era de descrença. “Não é possível que o Brasil tenha cometido tantos erros. Não se pode fazer isso diante de uma seleção como a Bélgica. Agora vai pagar o preço”, disse o taxista Renato Ramos, incrédulo.

Foto: Guga Matos/JC Imagem
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Na segunda etapa, a torcida até que se animou com as substituições e a mudança no esquema brasileiro. O gol de Renato Augusto ainda deu uma esperança, junto com a pressão brasileira no final do jogo. Mas no final, a decepção foi inevitável. Apito final. Lágrimas e abraços. A cuidadora de idosos Ciliane Campos, de 38 anos, ficou tão desolada que teve de ser amparada. “É uma dor que a gente não consegue explicar. Faltam palavras para descrever esse sentimento da gente se dedicar e torcer tanto pela seleção e no final assistir mais uma eliminação”, disse Ciliane.

RESIGNAÇÃO

Quem a amparou foi o garçom Severeino da Paz, 52, que, por ironia, havia estampado a capa do Jornal do Commercio de ontem beijando a bandeira nacional e um terço, simbolizando a fé no hexa. “O sonho foi adiado. A luta continua e vamos ver se na próxima copa conseguimos!”, disse, resignado.

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