Como no ano passado não pôde atuar, é somente agora que o lateral-direito do Santa Cruz, o argentino Gabriel Vallés, começou a entender a dinâmica do futebol brasileiro. E comparações do que se faz na argentina são inevitáveis. Para ele, a maior diferença é no exercício de sua função em campo e no volume de trabalho nos dois países.
Desde que Nílton Santos marcou o segundo gol do Brasil na vitória sobre a Áustria, na primeira rodada da Copa de 1958 a primeira obrigação de um lateral no Brasil é atacar. Na Argentina, que sempre atua com linha de quatro a prioridade é defender, tanto que muitos zagueiros também atuam na função. “É diferente. Na Argentina primeiro defende e depois tem que atacar. No Brasil vai mais ao ataque”, disse.
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ANÁLISE
A quantidade de compromissos é outra coisa que ele ressaltou. Como o Santa está envolvido em duas competições e brevemente chegará a terceira (Copa do Brasil) a quantidade de jogos será bem maior do que ele tinha na terra natal.
“Sempre falo para os outros gringos que tem muito jogo no Brasil. Esse tempo que estou aqui estou entendendo como o futebol brasileiro funciona. Mas é melhor ter mais jogos para ganhar mais possibilidades de jogar. Pessoalmente, se não não tivesse tanto jogo para mim não seria tão fácil jogar”, comentou.