Eliminatórias

Brasil e Chile pode definir classificados nas Eliminatórias

Equipes se enfrentam nesta terça a partir das 20h30

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Publicado em 10/10/2017 às 7:09
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Equipes se enfrentam nesta terça a partir das 20h30 - FOTO: Divulgação/CBF
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A seleção brasileira encerra nesta terça (10) contra o Chile, às 20h30, no estádio Allianz Parque, em São Paulo, uma caminhada que começou preocupante e tumultuada, mas que termina de maneira positiva. Com a equipe classificada há algum tempo para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia, exibindo um futebol consistente e de qualidade e de bem com a torcida. Por isso, o jogo também será de agradecimento ao torcedor, com um mosaico expressando o reconhecimento e um show do cantor Thiaguinho, entre outras atividades.

Em campo, a seleção terá a oportunidade de devolver a única derrota sofrida nestas Eliminatórias, justamente para o próprio Chile (2x0), em Santiago, na estreia. E poderá deixar o adversário fora da Copa, se mantiver o histórico de sempre vencê-lo em casa em jogos classificatórios ao Mundial (sete vitórias em sete confrontos até hoje). O Chile está em terceiro, com 26 pontos - Colômbia, Peru, Argentina e Paraguai torcem por derrota chilena.

O técnico Tite mantém a base da equipe. Vai experimentar Ederson no gol e Alex Sandro permanece na lateral esquerda. Marquinhos estará na zaga e vai ser o capitão. “Não posso desestruturar a equipe demais. Se mexer demais, você perde a organização e a preparação”, justificou o comandante. “Não se pode atrapalhar o senso de equipe. Por isso que tomei o cuidado de não mexer excessivamente. Porque aí você vira Professor Pardal”, complementou Tite.

O treinador lamentou o fato de o Chile correr risco de não ir à Rússia. “Em termos de equipes e de individualidades, são duas seleções que apresentam o melhor futebol da América do Sul”, analisou. Nem por isso o Brasil será “complacente” e diz que a seleção está preparada para neutralizar o jogo de triangulações, jogadas curtas e em profundidade que espera que o adversário apresentará.

Escolhido capitão por seu alto nível de concentração, o paulistano Marquinhos, que será o 13º jogador a vestir a braçadeira com Tite, disse que espera um Chile forte ofensivamente. “O jogo deles é muito agressivo, tem peças muito fortes no ataque, que buscam o jogo de pressão”, ressaltou o defensor.

CHILE

Juan Antonio Pizzi, argentino que dirige o Chile, sabe que a alternativa de sua seleção é conseguir um bom resultado e, por isso, tenta se ater ao presente e deixar de lado o retrospecto negativo contra o Brasil. Na Copa de 2014, a seleção brasileira eliminou o Chile nas oitavas de final. “O histórico não tem incidência no jogo. As estatísticas são só estatísticas. Cada jogo e cada situação são diferentes”, afirmou.

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