Clássico das Emoções

Hora dos atacantes veteranos no duelo entre Santa Cruz e Náutico

Grafite e William são os atletas mais experientes do Santa Cruz e Náutico, respectivamente

Davi Saboya
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Davi Saboya
Publicado em 03/11/2017 às 15:32
Fotos: JC Imagem
Grafite e William são os atletas mais experientes do Santa Cruz e Náutico, respectivamente - FOTO: Fotos: JC Imagem
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Os atacantes Grafite e William terão maior responsabilidade no Clássico das Emoções, amanhã, no Arruda, por Santa Cruz e Náutico, respectivamente. Os dois atletas são os mais experientes de seus times, que brigam contra o rebaixamento à Série C do Campeonato Brasileiro e têm no setor ofensivo seus maiores problemas. Sem falar que ainda são referências quando o assunto é gol.

SITUAÇÕES

Grafite chegou em agosto para reforçar o Santa Cruz na Segundona e o clima já não era bom. A contratação do atacante aconteceu com o objetivo de melhorar o ambiente fora do campo e, dentro das quatro linhas, conseguir colocar o time em uma sequência positiva. No entanto, o resultado não foi o esperado e a equipe coral ficou estagnada na competição.

O camisa 23 tem apenas dois gols na quarta passagem pelo Arruda, em 12 jogos. Um desempenho que deixou questionável sua vaga no time titular. Ainda mais com o desempenho positivo do também atacante Ricardo Bueno. Os dois devem ser utilizados pelo técnico Marcelo Martelotte no jogo contra o Náutico.

“Não é matar ou morrer, mas precisamos da vitória. Restam poucos jogos e precisamos vencer. Esse é o nosso caminho, é a nossa mentalidade para todas as partidas. Temos chances de livrar o time e vamos continuar lutando. Além de ser um clássico, é importante pela situação na tabela”, afirmou Bueno.

Assim como Grafite, William chegou ao Náutico com a esperança de colocar a equipe no caminho dos gols e vitórias. Ele começou com o pé direito, balançando a rede diante do Figueirense, na 21ª rodada. No entanto, uma série de lesões musculares atrapalhou o rendimento do atacante, que disputou somente sete partidas e marcou dois gols.

Os possíveis substitutos de William também não deram certo. Tanto Rafael Oliveira como Gilmar romperam ligamentos do joelho e desfalcam o Náutico até o final da temporada. Com isso, a presença do camisa nove se tornou ainda mais importante. A escassez de opções é tão grande que o técnico Roberto Fernandes chegou a usar o meia Bruno Mota como centroavante.

“Já disputei vários clássicos. Acho que é a primeira vez que disputo um clássico dentro da zona de rebaixamento. Se vencermos, respiramos mais e voltamos a esquentar a reta final da competição. Clássico é emocional, envolve muita coisa. Mas nós jogadores temos que nos concentrar na partida, no adversário. O amor, paixão, fica para o torcedor”, disse o camisa nove do Náutico.

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