A vitória por 2x0 contra o Boa Esporte no último sábado, em Caruaru, marcou o início de uma série de decisões que o Náutico terá pela frente contra adversários da parte inferior da classificação da Série B do Campeonato Brasileiro. Dos 11 jogos restantes do Timbu na competição, sete serão contra rivais da metade debaixo da tabela. Esse aspecto deixa os alvirrubros otimistas diante da difícil luta pela permanência na Segundona, atualmente o time está na vice-lanterna, com 23 pontos, a oito de sair do Z-4.
Desses sete confrontos, quatro já ocorrem em sequência nas próximas rodadas, contra Goiás (16º), Guarani (12º), CRB (14º) e ABC (20º). O Timbu ainda tem até o fim da competição o Santa Cruz (18º), o Paysandu (13º) e o Luverdense (17º). Contabilizar esse dado é importante porque o Náutico conseguiu cinco das suas seis vitórias na competição contra esses tipos de adversários. O único ponto fora da curva é o êxito sobre o Vila Nova, atual quarto colocado.
Leia Também
- Técnico pede que torcida do Náutico siga apoiando o time
- Técnico vê superação do Náutico, mas diz que Boa atropelou no 2º tempo
- Mais uma vez destaque no Náutico, Jeferson divide méritos
- Jeferson pega pênalti e Náutico vence o Boa em Caruaru: 2x0
- Só a vitória na cartilha do Náutico contra o Boa Esporte em Caruaru
- Expectativa de baixo público no Lacerdão para Náutico x Boa Esporte
CAUTELA
Apesar desse cenário um pouco mais favorável, o técnico Roberto Fernandes prega a cautela. Lembra principalmente que a tarefa do Náutico é complicadíssima em termos de classificação. Pela contas dele, é necessário que a equipe vença sete das onze partidas restantes.
“Restam onze jogos e precisamos vencer sete. Isso é campanha de título. E sem ter orçamento e com uma uma equipe no limite. Mas vamos trabalhar e persistir. Vamos buscar nos superar e chegar ao limite. O grupo está fazendo o que tem de melhor”, disse.
O aproveitamento necessário para o Náutico fugir da queda sem depender de ninguém é de 63,6%. Os alvirrubros possuem menos de 30% atualmente e Roberto Fernandes tem 44% desde que chegou ao clube. O treinador ainda destaca a grande pressão que existe para que o desempenho suba. “A pressão para não ser rebaixado é imensa e nós temos um grupo jovem. O dia a dia de pressão é grande, mas temos que desenvolver esse lado emocional, que não é algo fácil no momento”, afirmou.
