Sempre que um clube tem o orçamento apertado para a próxima temporada, pegar jogadores emprestados de outras grandes agremiações é visto com bons olhos para equilibrar as finanças. No Náutico, apesar do pensamento alinhado com essa proposta, a ideia de montar um elenco baseado apenas em empréstimos está descartada. E não é só por negativas da equipe da Rosa e Silva.
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"Existe essa possibilidade, e creio que vamos ter alguns atletas nesse modelo de negócio, pelo relacionamento que temos com alguns clubes. Mas não podemos colocar esse modelo, que não é tão simples quanto parece, como base para formação do elenco. Teremos que ter um elenco bem equilibrado entre jogadores contratados, emprestados e da casa. Não podemos ter toda a nossa estratégia num modelo só", afirmou Diógenes Braga, vice-presidente de futebol do Náutico.
VITRINE MENOR
Além da estratégia ser diversificar os modelos, a Série C também atrapalha os empréstimos dos grandes clubes para o Náutico. "Quando se colocar um jogador em parceria, o interesse de quem empresta é que o atleta esteja numa vitrine. E a Série B é uma vitrine maior do que a Série C. Logo, eles têm uma disponibilidade maior de emprestar clubes para a B do que para a C", finalizou Diógenes.
