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Peso financeiro da Copa do Brasil não assusta jogadores do Náutico

Atletas estão conscientes da importância das premiações para o Timbu em 2018

Diego Toscano
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Diego Toscano
Publicado em 13/02/2018 às 19:20
Léo Lemos/Náutico
Atletas estão conscientes da importância das premiações para o Timbu em 2018 - FOTO: Léo Lemos/Náutico
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A cada jogo de mata-mata que o Náutico joga, a temática financeira é sempre abordada. Passando por uma reestruturação financeira em 2018, o Timbu precisa das cotas da Copa do Brasil e da Copa do Nordeste para ter fôlego financeiro na temporada. E os jogadores estão cientes da responsabilidade de ir avançando nas competições para a austeridade do clube no ano.

Vencendo o Fluminense de Feira nesta quarta (14), o Náutico embolsará R$ 1,4 milhão. Apenas na Copa do Brasil, o Timbu já faturou R$ 1,1 milhão só por passar da primeira fase. Na Copa do Nordeste, foram R$ 750 mil, sendo R$ 250 mil na etapa classificatória e R$ 500 com a ida para a fase de grupos.

"Vim pro Náutico já sabendo dessas dificuldades e de como os jogadores seriam importantes nessa reestruturação, tanto financeira quanto na questão de equipe pro clube. Todo mundo ganha com uma classificação, e o jogador tem que estar ciente do que está em jogo. Também vivemos de premiação, e os resultados positivos trazem isso. Jogador tem que ter ambição de conseguir os objetivos", explicou o volante Negretti.

BEM DISCUTIDO

A tranquilidade sobre a parte financeira tem uma explicação: no início da temporada, o elenco do Náutico já conversou entre si e com a diretoria alvirrubra sobre as divisões das premiações das competições ao longo de 2018. "É um assunto discuto já na pré-temporada. Os líderes já sentam com a gente e debatem sobre premiações, objetivos e bichos. É importante o jogador ter metas. Uma premiação fora do seu salário vai te ajudar no dia-a-dia. Vivi isso quando joga no Campinense e fomos vice-campeões da Copa do Nordeste. Praticamente vivia só de bichos e premiações", disse Negretti.

Almejar um complemento no salário, por sinal, não é só para o presente, mas também para o futuro dos jogadores. "Trato isso como gratificações pelo trabalho conquistado e concluído. Tem que ter essa ambição porque a carreira no futebol é curta. Todo mundo almeja trabalhar, se aposentar e depois curtir a vida. A gente pensa da mesma maneira, e ter essa metas é importante para os jogadores coroarem um trabalho bem feito", finalizou.

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