Despencando na classificação, agora na 11ª colocação, com 29 pontos, o Sport também não marca um gol na Série A do Campeonato Brasileiro há um mês. Some-se a esse cenário, críticas severas do técnico Vanderlei Luxemburgo a alguns atletas do elenco e insatisfação do ídolo Diego Souza com as cobranças, da comissão técnica e da torcida. Para superar o momento ruim, o elenco rubro-negro acredita que a melhor via é reconquistar o apoio do torcedor. Neste domingo (10), quando recebe o Avaí, pela 23ª rodada, a expectativa dos jogadores é de casa cheia, com o apoio total das arquibancadas.
“Acho que é o momento de mostrar nossa força e juntos somos mais fortes. O clube está precisando do apoio da torcida. Vamos ter uma partida difícil no domingo e outra no meio de semana pela Sul-Americana e precisamos estar juntos, jogadores e torcedores. Podemos mostrar a força da nossa união a partir de domingo”, disse o volante Patrick, em entrevista ao site oficial do Leão.
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O mesmo discurso é repercutido pelo zagueiro Oswaldo Henríquez. "O Sport tem uma característica que o difere dos outros clubes do Brasil: nas situações difíceis o torcedor sempre dá o seu apoio. E o torcedor precisa estar com a gente, sempre fechado com o time. Isso aqui é uma família. Todos juntos. Isso será fundamental para virarmos a chave neste momento”, disse.
NO LIMITE
A "última gota" para a insatisfação da torcida com o clube aconteceu no sábado passado, quando o time de Vanderlei Luxemburgo levou uma goleada por 5x0 do Grêmio, em Porto Alegre, pela 22ª rodada da competição. Durante esta semana, vários fatos deixaram o ambiente da Ilha do Retiro tumultuado. Um áudio do técnico vazou, exibindo um alto grau de insatisfação com alguns jogadores, que ele não nomeou. Logo depois, o muro da Ilha do Retiro amanheceu pichado, com ataques ao ídolo Diego Souza.
Um novo vazamento, dessa vez de uma conversa do camisa 87, teria apontado a insatisfação de Diego com Luxa, ao afirmar que não é 'paneleiro', tampouco mau caráter. Toda a polêmica foi minimizada com um pronunciamento do presidente Arnaldo Barros, que tentou restabelecer a paz na Ilha do Retiro.