Vindo para tentar recuperar o Santa Cruz na Série B, o técnico Marcelo Martelotte se inspira em uma das suas quatro passagens anteriores no Tricolor do Arruda para sair da zona de rebaixamento da atual competição nacional. Em 1993, a Cobra Coral começou mal o Pernambucano, mas reagiu e levantou o seu 22º título do Estadual.
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Na ocasião, o Pernambucano tinha dois turnos, e os vencedores de cada um se enfrentavam na grande final. No primeiro, em 18 jogos, o Santa Cruz venceu apenas metade das partidas, e viu o Sport e Náutico disputarem a decisão do primeiro turno. Na segunda metade, porém, a Cobra Coral reagiu. Em 17 partidas, nenhuma derrota sequer, e título do segundo turno assegurado contra o Leão. Na finalíssima, vitória por 2x1 contra o Timbu no tempo normal, com gol do atacante Célio nos acréscimos, e troféu do Estadual conquistado após empate na prorrogação.
"É a quinta vez que chego ao Santa Cruz, entre jogador e técnico. Se tivesse que comparar o momento (atual) seria com a primeira vez, em 1993. Vim com contrato de três meses, no segundo turno do Pernambucano e em situação difícil, já que não tínhamos ido bem no primeiro turno. Em 90 dias, conseguimos os objetivos, com a conquista do título. Temos um tempo relativamente curto, mas acredito na capacidade e na qualidade do atual grupo. O Santa Cruz, dentro do seu elenco, tem jogadores de nível para estar em uma situação bem melhor", explicou o técnico.
SÉRIE B
Hoje, a situação não é boa na Série B. O Tricolor do Arruda ocupa a 18ª posição na Segundona, com 23 pontos. Na competição nacional, o Santa Cruz não vence há sete partidas, com seis derrotas seguidas. Com o novo comandante, o time vai ter tempo para treinar, já que só volta a entrar em campo no próximo dia 9 de setembro, fora de casa, em confronto direto contra o ABC.