Após 20 anos, a segunda geração da família Mattis chega ao Arruda. Apresentado nesta quinta (14), o zagueiro Guilherme não é só mais um reforço vindo do futebol paulista para o Santa Cruz. A identificação com o Tricolor remonta 1997 quando, das arquibancadas corais, via o pai, o lateral Róbson Mattis, jogar no José do Rêgo Maciel. Seguindo os passos do patriarca, o defensor espera ajudar a Cobra Coral a se livrar do rebaixamento da Série B.
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"Se não me engano, meu pai veio do Guarani para cá em 1997. Vim junto com ele e a gente morava em Boa Viagem. Eu tinha sete anos. Vinha muito assistir os treinos aqui no Arruda, e os jogadores ficavam me dando cascudo (risos). Era muito legal. Estou feliz por voltar num lugar que fui muito bem recebido", afirmou.
A felicidade por chegar ao Santa Cruz também foi compartilhada pelo pai, que deu conselhos para o filho fazer sucesso no Arruda. "Mandou um áudio de dois minutos no WhatsApp (risos). Disse que sentia orgulho de mim e que jogou no Arruda com 50 mil pessoas. Espera que eu possa ter o mesmo prazer. Falou também que, se eu fizer tudo certinho, tem certeza que a torcida vai gostar de mim. Me deu algumas dicas de como é o Santa e a cidade. Espero fazer jus ao que fez aqui", explicou o zagueiro.
O PAI
Hoje com 48 anos, Róbson atuou como lateral e zagueiro na carreira. Natural de Rio Preto (SP), jogou por equipes tradicionais, como Guarani, Internacional, Santa Cruz e América-RN. Atuou também na Arábia Saudia, pelo Al Hilal. "Era bom jogador, mas ele mesmo fala que sou melhor (risos). O mais importante é que estou seguindo os passos dele. Fico feliz. Foi uma das primeiras pessoas que me incentivaram", finalizou.
