Retornando no início do ano após passagens por Boa Esporte e América-RN, Nininho tinha pouco espaço no elenco do Santa Cruz. Era a terceira opção para a lateral direita, que tinha o capítão Vítor como titular absoluto e Gabriel Vallés na reserva. Entre maio e agosto, porém, tudo mudou. Hoje, Nininho é o dono da posição no Tricolor do Arruda.
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No dia 13 de maio, contra o Criciúma e em jogo válido pela primeira rodada da Série B, Vítor, até então um dos destaques do Santa Cruz na temporada, fraturou a tíbia e a fíbula e praticamente encerrou sua temporada. Já em agosto, o argentino Gabriel Vallés, que já tinha perdido espaço, rescindiu o contrato com a Cobra Coral. Aos poucos, Nininho foi mostrando que tinha condições de voltar a ser titular do Tricolor, assim como fez entre 2013 e 2015.
"No momento que Vítor se machucou, falavam muito em contratar um lateral, porque era uma posição carente. Eu vinha trabalhando firme e esperando minha oportunidade. Quando aconteceu (a lesão), vi que poderia jogar. A chance chegou e estou me sentindo bem para ajudar a equipe", explicou o lateral do Santa Cruz.
MELHOR MOMENTO?
Nininho não se sentiu pressionado ou surpreso quando a chance "caiu no seu colo". E celebrou viver um bom momento com a camisa do Santa Cruz. "Não estou surpreso porque sei da minha qualidade, do que posso render dentro de campo. É um dos melhores momentos que vivo no Santa. Tempos atrás, ganhei títulos, mas agora vim um pouco mais maduro para suportar a cobrança da torcida e da imprensa", finalizou.