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Santa Cruz vive clima de ressaca após eliminação na Copa do Brasil

O Fluminense de Feira impediu o Santa Cruz de passar da primeira fase da Copa do Brasil

Davi Saboya
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Davi Saboya
Publicado em 02/02/2018 às 8:06
Foto: Guga Matos/JC Imagem
O Fluminense de Feira impediu o Santa Cruz de passar da primeira fase da Copa do Brasil - FOTO: Foto: Guga Matos/JC Imagem
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O clima no Santa Cruz ontem foi de ressaca e reflexão após a eliminação na primeira fase da Copa do Brasil para o Fluminense de Feira. Durante regenerativo do elenco no Sertão de Pernambuco, onde o time enfrenta o Salgueiro, no sábado, pelo Estadual, a diretoria se mostrou bastante abatida, pois o resultado negativo não estava no planejamento. A derrota foi sentida dentro e fora do campo. Trouxe um sabor amargo pela ausência de vitórias e pela perda da cota de R$ 600 mil que o clube deixou de ganhar por não ter avançado na competição nacional.

Em entrevista exclusiva ao Jornal do Commercio, o executivo Fred Gomes admitiu que a saída precoce da Copa do Brasil pesou no bolso da Cobra Coral no início deste ano. “Hoje a situação do Santa Cruz é preocupante quanto ao aspecto financeiro. Vem de dois rebaixamentos sem cumprir as obrigações. Contávamos bastante com essa classificação. Vai dificultar, mas vamos continuar. Não era apenas o dinheiro do jogo, que pagava duas folhas salariais. Tem também a renda do jogo contra o Náutico”, afirmou o diretor.

Fred Gomes acredita que não é o momento de encontrar culpados, mas soluções para os problemas. O executivo ainda deixou claro que o elenco está sendo cobrado para corresponder mais em campo. Na visão dele, um time do porte do Santa Cruz não pode ter um início igual ao atual na Copa do Nordeste, no Estadual e na Copa do Brasil.

“É muito fácil jogar a responsabilidade para alguém. Difícil é detectar o problema. Em time grande a pressão é maior por conta do passado e os questionamentos começam a surgir quando não chegam os resultados. Sabemos que o torcedor está chateado e acaba passando para o time, mas este elenco tem que começar a corresponder. São profissionais que passaram por outros times e estão em uma equipe que não permite começar o ano tendo as dificuldades atuais”, disse o dirigente.

TÉCNICO

Mesmo com três empates e duas derrotas, o trabalho do técnico Júnior Rocha está sendo bem visto pelo cúpula de futebol tricolor. A tese em defesa do treinador é que o comprometimento diário e os treinos têm passado confiança. A direção acredita que uma vitória pode colocar o trem coral no trilho e no caminho da evolução.

“De uma forma geral, avaliamos positivamente o trabalho do comandante. Estamos satisfeitos. Montamos uma equipe emergente, mas com responsabilidade para cumprir as obrigações, além de cientes que alguns atletas ainda não corresponderam. Por isso, acho que temos que começar a ganhar para as coisas melhorarem. Agora é claro que os resultados não estão bons. Pelo trabalho que vem sendo desenvolvido no dia a dia estamos confiantes. Neste momento, todos estão tristes, mas motivados para mudar o panorama”, finalizou o executivo de futebol do clube.

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