Arruda

Experiência como aliada do Santa Cruz na grande decisão

Santa Cruz visita o Operário precisando de um empate para conseguir voltar à Série B

Davi Saboya
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Davi Saboya
Publicado em 23/08/2018 às 7:03
Foto: Diego Nigro/JC Imagem
Santa Cruz visita o Operário precisando de um empate para conseguir voltar à Série B - FOTO: Foto: Diego Nigro/JC Imagem
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Depois de sair na frente no primeiro duelo contra o Operário, que vale o acesso para a Série B do Brasileiro, o Santa Cruz precisará da experiência dos jogadores mais velhos na decisão de domingo, fora de casa. Com a vantagem do empate por ter vencido por 1x0 no Arruda, a Cobra Coral terá que suportar a pressão do adversário no apertado estádio Germano Krüger, na cidade de Ponta Grossa, Paraná. Desse modo, a tranquilidade dos atletas mais rodados pode ser fundamental para a conquista do triunfo. Dos onze titulares do técnico Roberto Fernandes, seis têm mais de 30 anos de idade: Ricardo Ernesto (31), Vítor (36), Sandoval (32), Danny Morais (33), Carlinhos Paraíba (35) e Pipico (33).

“Na hora de decidir uma jogada, fazer um gol ou no momento de tensão, nós jogadores mais experientes, procuramos ter tranquilidade, mais frieza. Sabemos que esse momento é único”, afirmou Pipico, artilheiro do time na Série C com seis gols. “Não vamos apenas para defender. Creio que a nossa experiência, tanto minha, como dos outros companheiros, é muito válida”, completou.

Pipico lembrou de quando conquistou o acesso à Segunda Divisão defendendo o Guarani em 2016. Quem também estava no elenco era o zagueiro Genilson. Para o atacante, o Santa Cruz não pode perder a serenidade na partida, pois não é possível jogar apenas pelo empate. O centroavante fez questão de ressaltar que o Tricolor do Arruda irá buscar o triunfo.

“Já passei por algo semelhante na Série C e subimos. Porque estivemos muito bem concentrados e focados no que iríamos fazer. Estamos no caminho certo e vamos buscar a vitória”, garantiu.

Na visão do artilheiro, a equipe coral tem repertório para conseguir o acesso. Se depender dele, o ataque não ficará preocupado só em marcar gols. Pipico acredita que o entrosamento entre todos os setores será peça-chave. Ele revelou que Roberto Fernandes tem pedido bastante compactação entre defesa, meio-campo e ataque.

“Estamos muito bem e temos trabalhado bastante. A marcação começa lá na frente e facilita muito para que a gente não possa tomar gol. Temos uma marcação bem compacta e o professor vem orientando como deve ser nisso, mas creio que a gente vai conseguir fazer um grande jogo lá”, disse.

Questionado sobre a mudança de clima entre os municípios de Recife e Ponta Grosa, Pipico minimizou e ressaltou que isso não pode mexer com o psicológico dos corais. “Me adapto no calor e no frio. Isso vai de cada jogador. Acho que temos que entrar na atmosfera. Precisamos esquecer o tempo, se está frio ou quente. Tem que se concentrar”, comentou.

ARTILHARIA

Com seis gols na Terceirona, Pipico não balança as redes há duas rodadas na competição nacional. Caso faça mais dois gols, pode atingir a marca de artilheiro da temporada, que é Robinho. Vale lembrar que ele chegou durante a competição, enquanto que Robinho chegou no começo da temporada, tendo jogado 37 partidas com a camisa coral.

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