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Maior ídolo do Sport, Magrão incorpora espírito de liderança

Camisa um leonino reconhece momento difícil do Sport, mas promete evolução

Felipe Holanda
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Felipe Holanda
Publicado em 07/09/2017 às 7:35
Alexandre Gondim/JC Imagem
Camisa um leonino reconhece momento difícil do Sport, mas promete evolução - FOTO: Alexandre Gondim/JC Imagem
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Hora dos líderes do Sport tomarem as rédeas para tentar apaziguar a situação do clube. Magrão, jogador que mais defendeu o Leão na história – tem 651 jogos disputados –, é um deles. O camisa um leonino é, além disso, e um dos poucos a não ser criticados pela situação atual do rubro-negro, mesmo com nomes importantes do elenco, como Diego Souza e Rithely, sofrendo com as críticas. Mas a isenção não conforta o goleiro. Ele admitiu, inclusive, que sente a pressão junto com os companheiros.

Fico chateado com isso. Não fico bem que fiquem falando, porque são críticas aos meus companheiros. Mesmo eu não sofrendo críticas, a sensação que eu tenho a mesma das pessoas que são criticadas. Neste momento, a gente tem que dar força, tem que dar confiança. As críticas vêm e a melhor coisa que tem a fazer é dar confiança. Muitos acabam perdendo isso quando acontecem alguns momentos de grande dificuldade”, argumentou Magrão.

O camisa um do Sport também deu conselhos para os jogadores que estão vivendo momento de oscilações. Segundo Magrão, as falhas devem servir como lição para o futuro. “Na nossa vida, a gente é elogiado, é criticado. Isso em todas as áreas. No futebol isso acontece mais do que nunca. Sempre que tiver crítica, claro que fica triste, mas não pode baixar a cabeça e achar que você é aquilo tudo que os outros estão falando por aí”, adiantou Magrão.

Além das críticas da massa rubro-negra e da fase conturbada, muitos titulares podem perder suas posições no Sport. O próprio técnico Vanderlei Luxemburgo, inclusive, chegou a sinalizar a necessidade de mudanças após o Leão ser goleado pelo Grêmio por 5x0, último sábado, em Porto Alegre. Magrão, apesar do status de ídolo, não se exime do bolo.

HENRÍQUEZ

“O pensamento é de trabalhar forte nesta semana. Independentemente de quem venha sair ou não, temos de inverter a situação, porque é o Sport que está em jogo. É claro que o jogador fica chateado por sair. Ninguém quer e pode até ser eu, não sei quem vai sair. O pensamento é de voltar a vencer. O mais importante é o clube, e não o eu”, enfatizou Magrão.

Antes dele, o zagueiro Henríquez havia adiantado que o importante para os jogadores e pensar no grupo do Sport, engrossando o coro do ídolo leonino.

“Estamos conscientes que o rendimento não está sendo o melhor. O importante vai ser o time em geral e quem não vai jogar. Quem quer que jogue, temos de apoiar o companheiro. O que aconteceu contra o Grêmio, não pode acontecer mais. O único jeito de começar a mudar as coisas é vencer o Avaí. Mais que a expectativa quem vai jogar ou não, o jogador tem de estar pensando na nossa atitude na partida”, disse o defensor colombiano. 

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