ÍDOLO MÁXIMO

Magrão justifica idolatria da torcida do Sport

Com 40 anos, camisa um segue em alto nível e é quem mais jogou no Leão em 2017

Felipe Holanda
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Felipe Holanda
Publicado em 24/09/2017 às 7:32
Bobby Fabisak/JC Imagem
Com 40 anos, camisa um segue em alto nível e é quem mais jogou no Leão em 2017 - FOTO: Bobby Fabisak/JC Imagem
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Sobram adjetivos na hora de definir o significado de Magrão para o Sport. Com 40 anos, ele segue fazendo história e tendo seu nome cantado em uníssono pela torcida rubro-negra, numa idolatria que só cresce. Debaixo de suas traves, é quase absoluto. Mais que isso, é peça fundamental da equipe treinada por Vanderlei Luxemburgo. Não por acaso, é o jogador que mais entrou em campo pelo Leão na temporada – fez 55 jogos oficiais, dos 64 em 2017. Contra a Ponte Preta, na última quarta-feira (20/9), pela Copa Sul-Americana, escreveu mais um capítulo importante de sua trajetória na Praça da Bandeira. Fez duas defesas difíceis, uma nos acréscimos, classificando o time às quartas de final.

E motivos para a idolatria da torcida do Sport em Magrão, de fato, não faltam. Mais que isso, títulos. Magrão é mais que um símbolo do rubro-negro: tem nove troféus conquistados (são sete Pernambucanos, um da Copa do Brasil e um da Copa do Nordeste), 664 partidas disputadas (é o jogador que mais atuou pelo Leão), 30 pênaltis defendidos e incontáveis intervenções salvadoras em mais de 12 anos de clube.

Na atual temporada, com as grandes atuações de seu camisa um, o torcedor começou a cobrar uma estátua para o jogador. Até hoje, o único a receber tal honraria foi o atacante Ademir de Menezes, artilheiro da Copa do Mundo de 1950.

Ou seja, apesar de quarentão, Magrão tem um desempenho mais do que louvável. Tanto que já teve seu nome “sugerido” por Vanderlei Luxemburgo para a seleção brasileira. Na ocasião, foi comparado pelo próprio Luxa com os italianos Gianluigi Buffon e Dino Zoff, que tiveram carreiras longevas de sucesso debaixo das traves. O primeiro, inclusive, ainda está em atividade, com 39 anos e em grande fase na Juventus-ITA, enquanto o segundo venceu a Copa de 1982, na Espanha, com 40 anos e em alto nível.

“A seleção brasileira é aberta. Sei como é. Fui treinador lá. E conheço a cabeça de Tite. Pelo que a gente conhece de futebol, vendo um Dino Zoff agarrando em Copa com 42, Buffon em alta performance com 40. E vê Magrão, que hoje é referência, goleiro de maior atuação no Brasil nos últimos tempos. Como ele convoca Prass (Fernando, do Palmeiras), não vejo porque não uma convocação de Magrão para a seleção”, pediu Luxa na época, após atuação iluminada de Magrão no empate sem gols contra o São Paulo, na Ilha, pela 7ª rodada.

BRASILEIRÃO

Em declínio de desempenho no Brasileirão (são sete jogos sem vencer), o Sport precisará mais do que nunca de Magrão para engatar uma recuperação na tabela. Nesta segunda (25/9), na Ilha do Retiro, os rubro-negros recebem o Vasco, no complemento da 25ª rodada.

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