Missão

Daniel Paulista tem missão de corrigir erros do Sport no segundo turno

Além de trazer a harmonia de volta ao elenco leonino, treinador precisará corrigir uma série de erros do segundo turno, quando quando o Sport caiu de produção

Heitor Nery
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Heitor Nery
Publicado em 29/10/2017 às 8:17
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Além de trazer a harmonia de volta ao elenco leonino, treinador precisará corrigir uma série de erros do segundo turno, quando quando o Sport caiu de produção - FOTO: Diego Nigro/JC Imagem
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Com o objetivo de evitar, mais uma vez, o rebaixamento do Sport, o técnico Daniel Paulista terá pela frente um grande desafio. Além da tarefa de trazer a harmonia de volta ao elenco leonino e recuperar a confiança do grupo, o treinador precisará corrigir uma série de problemas cometidos durante o segundo turno, quando o rendimento da equipe caiu de produção.

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Um deles é a dependência na bola aérea. De acordo com a ferramenta Footstats, o Sport é uma das equipes que mais aposta nos cruzamentos para criar chances de gol: foram 191 tentativas certas, o maior número da primeira divisão, e 643 tentativas erradas, segundo maior número da competição no fundamento. Contra o Junior Barranquilla, pela Copa Sul-Americana, mais um exemplo do excesso de cruzamentos: foram 30 tentativas erradas e apenas quatro certas.

O excesso de cruzamentos pode denotar uma dificuldade na equipe em criar oportunidades mais claras de gol. No primeiro turno, quando terminou na sexta colocação, o Sport teve uma média de 23 cruzamentos por jogo e teve uma média de 1,9 gols por partida. Já no segundo, a média de cruzamentos aumentou para 33,6, enquanto que a média de gols por partida caiu para 0,5.

A defesa também é um ponto de preocupação para o treinador. O clube possui, ao lado do Vitória, a pior defesa do returno, com 17 gols tomados. Nesse período, o Sport só deixou de tomar gols em apenas uma partida, justamente na estreia do segundo turno, contra a Ponte Preta.

Pouco tempo no campeonato

Em coletiva na última sexta, Daniel reconheceu que a equipe precisa melhorar coletivamente. Mas alertou para o pouco tempo que resta no torneio. “Nós temos que melhorar de forma coletiva. O futebol é algo coletivo. Temos que melhorar passe, temos que melhorar defesa, temos que melhorar o ataque. Mas é o que disse antes: nós não temos tempo. Vamos fazer tudo que estiver ao nosso alcance e eu tenho certeza que os jogadores vão responder dentro de campo, vão entender minha filosofia de trabalho, dessa comissão que está aqui ao nosso lado”, declarou o comandante rubro-negro.

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