JOGADAS

Bola parada se tornou uma arma letal do Sport sob comando de Claudinei

Desde a chegada do novo treinador, o Leão marcou oito gols, sendo cinco deles de bolas paradas

Filipe Farias
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Filipe Farias
Publicado em 30/05/2018 às 10:07
Foto: Bobby Fabisak/ JC Imagem
Desde a chegada do novo treinador, o Leão marcou oito gols, sendo cinco deles de bolas paradas - FOTO: Foto: Bobby Fabisak/ JC Imagem
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Com a chegada de Claudinei Oliveira ao Sport, a bola parada passou a ser uma arma letal dos rubro-negros. Dos oito gols marcados pelo Leão nas cinco partidas sob o comando do novo treinador, cinco tiveram origem de cobranças de escanteios ou de faltas. O que é mais impressionante, todos eles saíram dos pés do meia-atacante Marlone.

“Eu sempre treinei muito bola parada. Já tinha como característica o chute de fora da área e, com o tempo, comecei a aprimorar essas cobranças de escanteio e de falta. Sempre variando a batida buscando a primeira e a segunda trave, como também a marca do pênalti. Espero continuar com essa arma porque é uma jogada que a gente sabe que decide jogos. Não só eu, mas todo o grupo vem treinando bastante isso, tanto que no último jogo (Palmeiras) acabou sendo essencial”, lembrou o meia.

O técnico Claudinei Oliveira enfatizou a importância desse tipo de jogada para vencer as partidas. "Treinamos muito bola parada. Elas têm evoluído muito aqui (no Sport). Temos uma equipe alta e com jogadores que atacam bem a bola. Então, é fundamental no futebol atual ter a bola parada forte", contou.

Fazendo um raio-X dos cinco gols de bolas paradas do Sport no Brasileirão é possível observar a variedade do arsenal de Marlone ao ir para a bola. Em dois deles, o camisa 10 buscou a primeira trave para o desvio de cabeça do volante Fellipe Bastos e um homem surpresa chegar por trás: contra o Paraná (Rogério marcou) e diante do Bahia (Cláudio Winck aproveitou). Já no duelo com o Verdão, uma cobrança foi na marca do pênalti (Anselmo chegou cabeceando) e outra foi na segunda trave (Rafael Marques subiu sozinho). Por fim, o próprio Marlone balançou as redes adversárias em cobrança de falta direta, ante o Paraná.

CONTRIBUIÇÃO DE TODOS

Mesmo com a vocação para garçom, Marlone divide o mérito com o elenco leonino. “Acho que num time quando não tem vaidade, as coisas fluem: o lateral aparece, o volante, o atacante... Acho que nossa equipe está nesse nível. Todo mundo é amigo e um ajuda ao outro. Aqui não tem vaidade de tocar para o companheiro fazer o gol. Se o companheiro estiver em melhor condição, por que não tocar e deixar ele fazer o gol? Estou feliz com essas metas, com esses números que estou alcançando e espero mantê-los. Agora é trabalhar forte para que a gente possa ir longe na competição”, falou.

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