PEDOFILIA

Padre é acusado de molestar sexualmente menor no Paraná

O padre estaria na piscina brincando com crianças, quando um segurança observou que ele estaria passando as mãos pelo corpo da menina

Agência Estado
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Publicado em 07/11/2011 às 15:31
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O padre Marco Túlio Simonini, de 51 anos, foi preso no domingo (6) à noite em Londrina, no norte do Paraná, sob acusação de molestar sexualmente uma menina de sete anos na piscina de um clube da cidade. A polícia precisou intervir para que o padre não fosse linchado por pessoas que frequentavam o local. A arquidiocese de Londrina informou que Simonini, ordenado em setembro de 2001, estava afastado do ministério sacerdotal desde o início do ano passado.

"Ele fez o pedido para se afastar de livre e espontânea vontade e há um processo canônico para isso", disse o reitor do Seminário Paulo VI, padre Rafael Solano, onde Simonini está morando temporariamente. Ele teria problemas de saúde e apresentado quadro de depressão.

Solano afirmou que Simonini nunca foi acusado de qualquer fato semelhante ao que ocasionou sua prisão. "Ele não tem nenhum antecedente", afirmou. "Nós sentimos o que aconteceu e esperamos as providências da Justiça." Solano visitou Simonini ontem, mas disse que não perguntou sobre o ocorrido.

O porta-voz da Polícia Militar de Londrina, capitão Ricardo Eguedis, disse que a corporação foi acionada às 18h50. Quando os policiais chegaram ao clube, a pessoa acusada já tinha sido detida por seguranças, mas a revolta era grande. "Havia várias pessoas reunidas e tentavam uma agressão física", afirmou.

De acordo com as informações, o padre estava na piscina brincando com crianças, quando um segurança observou que ele estaria passando as mãos pelo corpo da menina. Ele teria avisado os familiares da criança e o tumulto formou-se no local. Somente quando foi levado para a delegacia o padre teve a identidade revelada.

O caso será acompanhado pela Delegacia da Mulher, mas a informação ontem era de que a delegada estava de folga e somente ela poderia falar sobre o inquérito que apura estupro de vulnerável, crime caracterizado por qualquer ato libidinoso contra menor de 14 anos, e que tem pena prevista de reclusão de oito a 15 anos. O advogado do padre não foi encontrado.

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