A Polícia Civil de Franca, no interior de São Paulo, ouviu na tarde dessa quarta-feira (8), a técnica de enfermagem que teria aplicado o medicamento errado que causou a morte da fotógrafa Zélia Lúcia Barbosa Moreira, 46 anos, no fim de janeiro na Santa Casa local.
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Ela confirmou ter sido responsável pela aplicação, mas alegou que o remédio errado teria sido entregue por outro funcionário e que não deveria estar naquele setor.
A enfermeira também pediu desculpa à família da fotógrafa pelo ocorrido. "Nenhuma punição vai ser maior do que minha consciência", disse.
O delegado do 1º Distrito Policial, Luís Carlos da Silva, contou que o depoimento da enfermeira foi importante. "Ele confirma a troca de medicamento. Agora resta verificar outras questões, como os motivos de um remédio do centro cirúrgico estar em um quarto do hospital."
Santa Casa não se pronunciou sobre o caso em Franca
Funcionários da Santa Casa, que não se pronunciou sobre o caso, já haviam prestado depoimento à polícia.
Zélia Lúcia foi até a unidade de saúde para ser submetida a um tratamento para disfunção renal, quando sofreu convulsões e uma parada cardiorrespiratória logo após receber duas injeções.