Rio de Janeiro

Bombeiros encontram seis corpos em praia do Rio de Janeiro

Nos últimos dias, a Urca presenciou intenso tiroteio, durante confronto entre policiais militares e criminosos das favelas Chapéu Mangueira e Babilônia, próximo ao Bondinho do Pão de Açúcar

Agência Brasil
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Publicado em 10/06/2018 às 14:40
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Nos últimos dias, a Urca presenciou intenso tiroteio, durante confronto entre policiais militares e criminosos das favelas Chapéu Mangueira e Babilônia, próximo ao Bondinho do Pão de Açúcar - FOTO: Foto: Reprodução
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Os corpos de seis pessoas foram encontrados hoje (10) na Urca, na zona sul do Rio de Janeiro, pelo Corpo de Bombeiros. As vítimas foram retiradas das pedras, na Praia Vermelha. A região é de difícil acesso.

São responsáveis pela operação os grupamentos marítimos de Botafogo e de Copacabana e o quartel do Humaitá. Até o momento, a corporação não informou a identidade das vítimas. A Polícia Militar (PM) acompanha o resgate e a Polícia Civil informou que vai investigar as mortes.

Um grupo de familiares das vítimas está no local do resgate. Os corpos seriam de criminosos alvejados em confrontos semana passada. Nos últimos dias, a Urca presenciou intenso tiroteio, durante confronto entre policiais militares e criminosos das favelas Chapéu Mangueira e Babilônia, próximo ao Bondinho do Pão de Açúcar.

Armas apreendidas

Imagens de pessoas fugindo por um costão indicam, preliminarmente, que bandidos atravessaram a mata. Na operação da PM foram apreendidos seis fuzis.

Por causa do intenso tiroteio, o serviço do bondinho, que fica na Urca, precisou ser interrompido por horas na sexta-feira, assustando turistas e moradores, em meio a um tiroteio.

No mesmo dia, o aeroporto Santos Dumont, no centro, ficou fechado por 15 minutos, por volta das 15h. A Urca, onde foram encontrados os corpos, após os tiroteios, é usada como rota pelos aviões que chegam à cidade e pousam no Santos Dumont.

O fechamento do Bondinho e do aeroporto provocou reação da sociedade e do meio turístico, que questionaram a atuação da forças da intervenção federal, que, no próximo sábado (16), completa quatro meses no Rio de Janeiro.

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