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Áustria vai retirar 377 soldados das Colinas de Golã

Nesta quinta-feira, pela manhã, os rebeldes sírios conquistaram uma posição próxima à cidade de Kuneitra (área que separa Israel da Síria)

da Agência Estado
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Publicado em 06/06/2013 às 16:17
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Após o confronto entre rebeldes e o exército sírio na região de Kuneitra, o governo austríaco decidiu retirar seus 377 soldados do local. Esse ato representa uma baixa de 42% no contingente da ONU, que é composto por aproximadamente 900 soldados. Segundo o chanceler austríaco, Werner Fayman, e o Ministro de Relações Exteriores, Michael Spindelegger, o desenvolvimento da situação mostrou que esperar mais para tomar tal atitude não seria justificável.

Nesta quinta-feira, pela manhã, os rebeldes sírios conquistaram uma posição próxima à cidade de Kuneitra (área que separa Israel da Síria). Horas mais tarde, as tropas do governo Assad retomaram o local. Essa região fronteiriça é essencial porque é através dela que as forças de paz recebem seus suprimentos.

Devido aos novos acontecimentos na área, o líder da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahri, convocou sunitas de todas as regiões para entregarem suas vidas, seu conhecimento e seu dinheiro com o objetivo de derrubar o regime e evitar que algum governo aliado aos EUA tome controle do país após a queda de Assad.

Grupos militares islâmicos, como o Jabhat al-Nusra, ligado a Al-Qaeda, são as forças mais organizadas e mais efetivas que lutam ao lado dos rebeldes sírios. Os EUA e seus aliados europeus, que têm apoiado a oposição, dividem a mesma preocupação com Israel: o aumento da influência de facções radicais islâmicas entre os rebeldes.

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