Crime

Portugal: polícia prende condutor do carro em que brasileira foi morta

Brasileira foi morta em Portugal com um tiro no pescoço desferido pela polícia

Estadão Conteúdo
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Publicado em 16/11/2017 às 12:22
Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal
Brasileira foi morta em Portugal com um tiro no pescoço desferido pela polícia - FOTO: Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal
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A polícia de Lisboa divulgou nota sobre o caso da brasileira Ivanice Carvalho da Costa, de 36 anos, que foi morta a tiros por engano por agentes policiais na capital portuguesa na madrugada de quarta-feira, 15, após ter seu carro confundido em uma perseguição policial.

De acordo com informações divulgadas na imprensa portuguesa, Ivanice Costa foi baleada no pescoço e morreu ainda antes de chegar ao hospital. O carro em que ela estava, um Renault Megane preto, foi atingido por mais de 20 tiros.

Em nota oficial divulgada nesta quinta-feira, 16, a Polícia de Segurança Oficial (PSP) afirmou que os policiais estavam à procura de assaltantes que haviam furtado um caixa eletrônico em Almada, na região de Lisboa e o carro em que estava Ivanice Costa "aparentava corresponder às características da viatura suspeita". Ainda segundo a corporação, o "condutor desobedeceu à ordem de paragem". Ele está detido por "condução sem habilitação legal", "desobediência ao sinal de paragem" e "condução perigosa".

Segundo a imprensa portuguesa, ela e o namorado estavam em um Renault Megane preto e o veículo envolvido no assalto seria um Seat Leon da mesma cor, que havia escapado de uma perseguição policial minutos antes, no bairro de Encarnação, próximo ao local onde a brasileira foi atingida.

Questionada pelo reportagem, a assessoria de imprensa da PSP disse que não está mais prestando declarações sobre o assunto no momento, uma vez que "está a decorrer um processo judicial".

O fato ganhou destaque nos jornais portugueses pois casos desse tipo não são comum no país. Ivanice foi a primeira vítima fatal resultante de perseguição policial este ano em Portugal. Entre 2013 e 2015, país não registrou nenhuma morte em confronto com forças policiais.

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