Diplomacia

EUA querem trabalhar com europeus em novo acordo sobre Irã, diz Pompeo

Conselheiro de Segurança Nacional do presidente Donald Trump, John Bolton, criticou 'os avanços que o Irã realizou com ajuda do acordo, avanços militares convencionais e terroristas no Iraque, Líbano e Iêmen'

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Publicado em 13/05/2018 às 22:17
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Conselheiro de Segurança Nacional do presidente Donald Trump, John Bolton, criticou 'os avanços que o Irã realizou com ajuda do acordo, avanços militares convencionais e terroristas no Iraque, Líbano e Iêmen' - FOTO: Foto: NICHOLAS KAMM / AFP
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Os Estados Unidos querem trabalhar com seus sócios europeus em um novo acordo para enfrentar a "conduta maligna" do Irã, logo após se retirarem do histórico acordo nuclear - afirmou o secretário de Estado Mike Pompeo neste domingo (13).

"Espero que, nos próximos dias, ou semanas, consigamos um acordo que realmente funcione, que realmente proteja o mundo da má conduta iraniana, não apenas de seu programa nuclear, mas também de seus mísseis e de sua conduta maligna", disse durante programa da Fox News.

"Trabalharemos estreitamente com os europeus para tentar conseguir isso", acrescentou.

Em entrevista à ABC, neste domingo, o conselheiro de Segurança Nacional do presidente Donald Trump, John Bolton, criticou "os avanços que o Irã realizou com ajuda do acordo, avanços militares convencionais e terroristas no Iraque, Líbano e Iêmen. O Irã realmente avançou desde 2015".

Já o ministro iraniano das Relações Exteriores, Mohamad Javad Zarif, iniciou em Pequim, neste domingo, uma viagem que também o levará a Moscou e a Bruxelas com o objetivo de salvar o acordo abandonado por Washington e de proteger os interesses econômicos de seu país.

Depois da decisão do presidente Donald Trump de tirar os Estados Unidos do acordo e restabelecer as sanções, "a razão crucial desta viagem é estabelecer o diálogo com as nações que seguem no acordo", disse Zarif, ao lado de seu homólogo chinês, Wang Yi.

Diante desta situação, Trump voltou a tocar no tema: "Lembrem até que ponto o Irã se portava mal enquanto o acordo estava em vigor. Tentava dominar o Oriente Médio com todos os meios necessários. Agora, isso não acontecerá mais!", publicou o presidente no Twitter.

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