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PSDB fará reunião para decidir se permanece no governo nesta quinta

Colegiado deve deliberar o futuro do PSDB independentemente do julgamento da chapa Dilma-Temer no TSE

Luisa Farias
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Luisa Farias
Publicado em 06/06/2017 às 10:38
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Colegiado deve deliberar o futuro do PSDB independentemente do julgamento da chapa Dilma-Temer no TSE - FOTO: JC Imagem
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O PSDB vai realizar uma reunião com o colegiado nessa quinta-feira (8) para deliberar se o partido irá permanecer ou não na base aliada do governo federal, mesmo se o processo de julgamento da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que será retomado nesta terça-feira (6), for postergado devido a um possível pedido de vistas por algum dos ministros do tribunal. Será uma reunião conjunta com a Executiva Nacional, as bancadas estadual e federal, governadores e presidentes dos diretórios. 

“Vai haver uma reunião ampliada com o colegiado amplo, que considera todos os segmentos importantes do partido, que para manter posição de unidade precisa através de voto construir as deliberações. Isso independe do resultado do TSE, do qual não temos controle, pois deve ficar no campo jurídico”, afirmou o deputado federal Daniel Coelho (PSDB).

O deputado é integrante da ala jovem do partido, denominada "cabeças pretas", mas que também conta com apoio de deputados mais experientes. Os "cabeças pretas" avaliam que não há condições do partido permanecer na base e defendem o seu desembarque do governo Michel Temer (PMDB).

Resultado da reunião

Segundo Daniel, há uma sinalização que a partir da reunião na quinta-feira, o PSDB deve continuar apoiando as agendas do governo no Congresso Nacional, mas não deve permanecer com cargos indicados.  

“Meu posicionamento é que o partido não participe do governo com indicação de cargos, mas que não deixe de votar o que é importante para o país, votar as agendas positivas para o país. Mas nem sempre as agendas as do país são as do governo, mas que o partido não deixe de votar as medidas que precisam ser votadas. Não cabe a gente tentar fazer oposição ao Brasil”, garantiu o deputado.

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