Julgamento

Vocalista do U2 vem ao Brasil para julgamento de Lula, afirma senador

Segundo o senador Roberto Requião, Vox já confirmou participação em atos pela defesa da democracia, bem como o ex-presidente do Uruguai Pepe Mujica

JC Online
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Publicado em 19/12/2017 às 8:21
Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula
Segundo o senador Roberto Requião, Vox já confirmou participação em atos pela defesa da democracia, bem como o ex-presidente do Uruguai Pepe Mujica - FOTO: Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula
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O senador Roberto Requião (PMDB-PR) afirmou nessa segunda-feira (18) que o vocalista da banda U2, Bono Vox, deverá viajar a Porto Alegre para acompanhar o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O julgamento do petista é em relação ao caso do tríplex de Guarujá e está agendado para o dia 24 de janeiro.

Segundo o senador, Vox já confirmou participação em "atos pela defesa da democracia", bem como o ex-presidente do Uruguai Pepe Mujica".

Outras presenças

Requião ainda afirmou que o senador americano Bernie Sanders também poderá confirmar presença no que chama de 'Fórum Social Mundial Extraordinário'.

Julgamento

O Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF4) marcou para o dia 24 de janeiro o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Operação Lava Jato. Lula foi condenado pelo juiz federal Sérgio Moro a 9 anos e 6 meses por corrupção e lavagem de dinheiro em 1.ª instância, em 12 de julho, no caso triplex.

O TRF4 é o tribunal de apelação. O desembargador João Pedro Gebran Neto, relator da ação penal, já concluiu seu voto, mas ainda não o tornou público.

O terceiro juiz da 8.ª Turma do TRF4, que cuida das ações relativas à Lava Jato, desembargador Victor Luis dos Santos Laus, também poderá ler seu voto na sessão. Se ele pedir vista, no entanto, o julgamento poderá ser adiado.

O ex-presidente foi condenado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro supostamente recebido da empreiteira OAS por meio de reforma e melhorias no apartamento triplex situado no Guarujá, litoral paulista.

A defesa de Lula tem reclamado enfaticamente do ritmo acelerado adotado pela Justiça na ação contra o ex-presidente. Segundo os advogados do petista, ele é alvo de "lawfare", uso indevido dos procedimentos jurídicos para persegui-lo politicamente.

No mérito, a defesa nega veementemente envolvimento de Lula em irregularidades. O ex-presidente é alvo de outros dois processos criminais na Lava Jato no Paraná, sob condução do juiz Moro.

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