ELEIÇÕES 2016

Polícia apreende material que caracteriza compra de voto em Camutanga

Candidatos não estavam no momento da apreensão e, por isso, continuam concorrendo

JC Online
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Publicado em 01/10/2016 às 8:11
Polícia Federal/Divulgação
Candidatos não estavam no momento da apreensão e, por isso, continuam concorrendo - FOTO: Polícia Federal/Divulgação
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A Polícia Federal (PF) apreendeu material que caracteriza compra de voto no município de Camutanga, a 106 Km do Recife, em imóveis que pertencem a candidatos aos cargos de Prefeito e Vice da cidade. Como eles não estavam no local no momento do cumprimento dos três mandados, sexta-feira (30/9), por volta das 8h, vão responder ao inquérito da PF, mas continuam concorrendo.

A apreensão foi realizada em conjunto com o Ministério Público de Pernambuco e as polícias Civil e Militar. Segundo a PF, foi encontrada uma lista com valores correspondentes a R$ 1 milhão em votos comprados. Foram encontrados materiais como uma relação de eleitores, relacionados a benefícios como material de construção, dinheiro, próteses, custeio de exames, medicamentos, passagens aéreas e combustível, além do valor de quase R$ 30 mil reais em espécie.  

CRIME

O crime de compra de voto está previsto no Art. 299 do Código Eleitoral (Lei 4.737/65), com pena de reclusão por até quatro anos e pagamento de multa. É definido como compra de voto: "Dar, oferecer, prometer, solicitar ou receber, para si ou para outrem, dinheiro, dádiva, ou qualquer outra vantagem, para obter ou dar voto e para conseguir ou prometer abstenção, ainda que a oferta não seja aceita". 

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