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Uninassau cravou vários resultados de pesquisas em Pernambuco

Instituto de Pesquisas se consolida como um dos mais importantes do País

JC Online
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Publicado em 01/04/2017 às 17:40
Foto: Igo Bione/Acervo JC Imagem
Instituto de Pesquisas se consolida como um dos mais importantes do País - FOTO: Foto: Igo Bione/Acervo JC Imagem
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Em nota divulgada na tarde deste sábado, tão logo a pesquisa do Instituto Uninassau, que avalia o desempenho do governo Paulo Câmara (reprovação de 74%) e traça um cenário para as eleições para governador em 2018, foi publicada no JC Online (jc.com.br) e no Blog de Jamildo, o PSB contestou a credibilidade do Instituto Uninassau, dizendo que “nunca acertou nada em Pernambuco”. Entretanto, nas últimas eleições, o Uninassau acertou todos os resultados, inclusive os que mostravam vitórias do PSB (veja, abaixo, vídeo com análise da pesquisa feita pelo cientista político e professor da UFPE Adriano Oliveira).

Isso aconteceu em Pernambuco em 2012, com a eleição em primeiro turno do socialista Geraldo Julio; em 2014, com a eleição, também em primeiro turno, do atual governador, Paulo Câmara (PSB); ainda em 2014, quando Fernando Bezerra Coelho (PSB) venceu João Paulo na disputa pelo Senado; e a mais recente no ano passado, quando foi o único instituto de pesquisas que bancou a informação de que a eleição para prefeito do Recife seria decidida em segundo turno, fato confirmado entre Geraldo Julio e João Paulo (PT).

ELEIÇÕES 2012

Em 2012, a disputa para prefeito do Recife ocorreu entre Geraldo Julio (PSB), Daniel Coelho (PSDB), Humberto Costa (PT) e Mendonça Filho (DEM). Geraldo saiu vitorioso ainda no primeiro turno, como previu o Instituto Uninassau.
Em 2014, na disputa para o governo do Estado, Paulo Câmara e Armando Monteiro travaram batalha ferrenha, com o socialista ultrapassando o petebista na reta final da campanha. No dia da eleição, JC e Uninassau divulgaram pesquisa mostrando que Paulo tinha 57% dos votos válidos, contra 42% de Armando e que, com isso, ganharia sem necessidade de segundo turno.

O caso mais recente, e talvez o mais emblemático, aconteceu em 2016. Enquanto vários institutos de pesquisa divulgavam que Geraldo Julio seria reeleito no primeiro turno, o Uninassau cravava que teria segundo turno entre ele e João Paulo. No dia da eleição, divulgou pesquisa dizendo que Geraldo teria 49,2% dos votos válidos. Ele teve 49,3% e a eleição foi para o segundo turno.

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