ALEPE

Governo e oposição disputam comando de comissões na Alepe

Governo quer que oposição aceite Educação, Direitos Humanos e Assuntos Internacionais

Paulo Veras
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Paulo Veras
Publicado em 02/02/2017 às 7:15
Foto: Roberto Soares/Alepe
Governo quer que oposição aceite Educação, Direitos Humanos e Assuntos Internacionais - FOTO: Foto: Roberto Soares/Alepe
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Na Assembleia, a volta do recesso foi marcado pela briga de bastidores entre governo e oposição pelas presidências das comissões parlamentares que ficaram vagas com a eleição de sete deputados como prefeitos no ano passado. Pelos colegiados passam todos os projetos de Lei e, portanto, podem ajudar ou atrapalhar o governo.

Pela proporcionalidade, o governo ficará com 13 comissões e a oposição com três. Entre as mudanças, o ex-líder do governo Waldemar Borges (PSB) vai para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da Casa. Lucas Ramos (PSB) ficará com Administração; Claudiano Martins Filho (PP), com Infraestrutura; Roberta Arraes (PSB), com Saúde; e Jadeval de Lima (PDT), com Ciência e Tecnologia.

Além de manter Teresa Leitão (PT) no comando da Comissão de Educação e Edilson Silva (PSOL) na de Cidadania e Direitos Humanos, a oposição ficaria com a pouco atraente Assuntos Internacionais, que era presidida por Joaquim Lira (PSD). O grupo preferia Administração, Meio Ambiente ou Saúde; onde teria mais chances de impor derrotas ao governo.

ÉTICA NÃO CONTA

A oposição chegou a pleitear o comando de quatro comissões se valendo do fato de existirem 16 colegiados na Casa. Para o governo, porém, a conta da proporcionalidade tem que ser feita com as 15 comissões permanentes; desconsiderando o Conselho de Ética. O grupo de sete membros que deve prezar pela ética e decoro dos 49 deputados estaduais só se reuniu uma única vez desde o início da atual Legislatura, em fevereiro de 2015, para eleger o presidente Tony Gel (PMDB).

O líder da oposição, Silvio Costa Filho, diz que a composição das comissões ainda está em processo de negociação. Ele tem tentado sensibilizar o presidente Guilherme Uchoa a intervir. Após a sessão de abertura dos trabalhos legislativos, a bancada do governo se reuniu pela primeira vez com Isaltino para referendar a divisão atual. Os novos presidentes serão oficialmente eleitos na próxima semana.

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