Enchentes

Paulo Câmara espera que julgamento no TSE não atrapalhe o Estado

De acordo com o governador, julgamento da chapa Dilma-Temer não pode prejudicar envio de recursos do governo federal para cidades atingidas pela cheia

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Publicado em 05/06/2017 às 19:40
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De acordo com o governador, julgamento da chapa Dilma-Temer não pode prejudicar envio de recursos do governo federal para cidades atingidas pela cheia - FOTO: Aluisio Moreira/SEI
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Logo após apresentar um balanço das ações do governo estadual na região atingida pelas enchentes dos últimos dias, o governador Paulo Câmara (PSB) afirmou que espera que o julgamento da chapa Dilma Rousseff (PT)-Michel Temer (PMDB) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não atrapalhe a ajuda do governo federal a Pernambuco.

"O momento exige de todos nós, do governo, a compreensão que ações como esses independem de quem esteja no comando. Evidentemente que vamos fazer o nosso trabalho e buscar junto ao ministério os recursos necessários porque pode salvar vidas. Mas vamos aguardar. Não sabemos ainda o que vai acontecer no Brasil nos próximos dias, semanas e meses", afirmou.

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Paulo Câmara não quis declarar se defende a cassação da chapa Dilma-Temer e apenas disse que espera que o julgamento termine rapidamente.

"A gente espera que seja célere. O Brasil precisa dessa definição até para ter outras definições. Evidentemente que o TSE vai ter todo o cuidado, com um julgamento dando amplo direito de defesa, mas a gente espera que isso já seja possível ser concluído em um espaço de tempo razoável", pontuou.

O governador está no aguardo de uma sinalização do ministério da Integração Nacional para viajar a Brasília e tratar da ajuda do governo federal.

"Eu vou com coisa efetiva, né, não vou chegar lá sem estar com tudo concluído. Agora, estou com duas barragens praticamente prontas. Vou ver com o ministro Helder Barbalho como é que vai ser ao longo dessa semana a agenda dele. A gente tem um dia amanhã (terça) que não sabe o que vai acontecer com o País, então vamos aguardar. Vou fazer o meu dever de casa, continuo a trabalhar, a ir aos municípios, a fazer os levantamentos, toda a ajuda necessária e até quarta-feira espero ter posição do dia que vou para Brasília e já levar essas informações para o ministério", informou.

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