ALEPE

Novo plenário da Alepe promete mais transparência e tecnologia

No novo plenário, Alepe implanta tecnologias para ficar mais transparente e acessível

Paulo Veras
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Paulo Veras
Publicado em 29/06/2017 às 7:30
Foto: Filipe Jordão / JC Imagem
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Uma claraboia em formato de estrela adorna o teto do novo plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), que será inaugurado nesta quinta-feira (29) a tarde pelo presidente Guilherme Uchoa (PDT). É o símbolo físico da transparência que o espaço promete trazer à Casa: inovações como painel eletrônico, votação biométrica e registro digital de frequência dos parlamentares passarão a ser usadas em agosto, quando o Legislativo voltar do recesso. Um sistema vai permitir a apresentação de leis virtualmente. A iluminação de LED se adapta à luz natural.

A galeria, com 294 lugares comporta mais que o dobro do número de pernambucanos que poderiam acompanhar as sessões no plenário atual. Elevadores, rampas e inscrições em braile tornam o poder mais acessível. Além dos banheiros masculino e feminino (outra novidade bem vinda a uma Casa com sete deputadas), há também banheiro adaptado para pessoas com deficiência.

O plenário integra o edifício Miguel Arraes de Alencar, um novo complexo com 5,7 mil metros quadrados na Rua da União que também abrigará o auditório Sérgio Guerra com capacidade para 142 pessoas, três plenarinhos para as reuniões de comissões e um estacionamento. O prédio começou a ser erguido em 2012, chegou a parar depois que a primeira construtora abandonou a obra e custou R$ 26 milhões em recursos da própria Assembleia. Inaugurado agora, o edifício ainda precisará de alguns dias até concluir os últimos acabamentos e ser totalmente equipado.

Foto: Filipe Jordão / JC Imagem
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PLENÁRIO EDUARDO CAMPOS

Nessa quarta (28), a Alepe aprovou que o plenário leve o nome do ex-governador Eduardo Campos, com os votos contrários dos deputados Edilson Silva (PSOL) e Teresa Leitão (PT). O governador Paulo Câmara (PSB) e a família Campos participam da inauguração.

“Não vejo nenhuma dúvida (na homenagem). A não ser que vão provar depois da morte dele que ele tem que ir para a cadeia. Eu não estou avaliando aqui outra coisa a não ser o mérito. E mérito Eduardo tem para ser homenageado”, defendeu Uchoa.

MUSEU JOAQUIM NABUCO

O edifício Joaquim Nabuco, o atual plenário, será transformado em um museu. A restauração para detalhes originais do prédio de 142 anos será feita através da Lei Rouanet. O Santander será uma dos parceiros do projeto, orçado em duas etapas de R$ 18 milhões cada.

“A gente tem vontade de ainda este ano começar o restauro”, disse o primeiro-secretário, Diogo Moraes (PSB). Para o socialista, a crise política nacional não atrapalha o processo. O projeto foi feito pela Concrepoxi, mesma empresa que atuou no restauro do Palácio do Campo das Princesas.

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