Atualizada às 14h58
Atos em diversas cidades do país estão programados para ocorrer nesta quarta-feira (4) em defesa do ex-presidente Lula, que terá seu habeas corpus preventivo julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) às 14h. A decisão dos ministros pode determinar se ele continua ou não em liberdade.
> Entenda como será o julgamento do habeas corpus de Lula
No Recife, a Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE) e demais movimentos da Frente Brasil Popular (FBP) irão promovem a vigília "Pernambuco quer Lula Livre" desde as 14h em frente a Câmara dos Vereadores.
Em São Bernardo do Campo, cidade onde o ex-presidente mora, os militantes organizam uma vigília, também às 14h, em frente ao seu prédio Lula. Desde terça-feira (3) um grupo pequeno composto por militantes da CUT, Movimento dos Sem Terra (MST) e Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) já estão no local. O objetivo é impedir que ele seja tomado por manifestantes favoráveis à prisão do petista.
O petista, porém, vai acompanhar o julgamento no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo, ao lado de antigos colaboradores. Segundo pessoas que estiveram com Lula nos últimos dias, o ex-presidente está otimista quanto a um desfecho favorável de seu caso no Supremo. Nesta quarta, o prédio do sindicato deve ser cercado desde o início da manhã por um cordão de metalúrgicos solidários a Lula. Dentro do sindicato, ficarão apenas os amigos mais próximos do ex-presidente e integrantes da atual diretoria.
O PT vai concentrar seus esforços de mobilização em Brasília, na frente do STF, para onde pretende levar cerca de 10 mil pessoas. Em São Paulo a mobilização será diferente. Ao invés de vigília, os movimentos populares realizaram marchas saindo dos bairros do subúrbio até os centros comerciais nas zonas norte, sul, leste, oeste e centro da capital paulista.
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Marília Arraes
Vereadora do Recife e uma das pré-candidatas ao governo pelo PT, Marília Arraes defendeu, em discurso na tribuna na Câmara nessa terça-feira (4), que o julgamento do habeas corpus preventivo seja feito com "imparcialidade" pelo STF.
"Nós, independentemente de concordarmos politicamente ou não com o presidente Lula, temos a obrigação de defender a democracia e defender que o julgamento seja feito com imparcialidade, diferente do que está acontecendo nesse momento. Vamos estar reunidos para exigir que a justiça seja feita, assim como deveria ser para todos os brasileiros", afirmou a vereadora.