ENCONTRO

No Recife, Haddad conversa com Paulo Câmara e Marília Arraes

A vinda de Fernando Haddad (PT) ao Estado é vista como uma oportunidade de selar a aliança entre PT e PSB pela reeleição do socialista

Paulo Veras
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Publicado em 22/05/2018 às 11:47
Foto: Ricardo Stuckert / Instituto Lula
Lula e Fernando Haddad - FOTO: Foto: Ricardo Stuckert / Instituto Lula
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Cotado como plano B do PT na disputa presidencial, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad desembarca no Recife na próxima sexta-feira (25) para dois encontros a portas fechadas com a vereadora do Recife e pré-candidata ao governo Marília Arraes (PT) e com o governador Paulo Câmara (PSB). A vinda do petista ao Estado é vista como uma oportunidade de selar a aliança entre PT e PSB pela reeleição do socialista. O próprio Haddad pediu para conversar com Marília.

“O PSB está conversando em nível nacional com a direção do PT e isso tem um rebatimento nos Estados. As conversas não acontecem só aqui em Pernambuco. Acontecem em Minas Gerais, na Paraíba... O governador tem conduzido isso como candidato à reeleição e como vice-presidente do partido. Isso está ocorrendo de maneira muito natural”, sinalizou João Campos, filho do ex-governador Eduardo Campos e integrante do Diretório Nacional do PSB.

Em passagem pela Mata Sul, o governador Paulo Câmara recebeu dois prefeitos petistas no palanque ontem: Luiz Aroldo (Águas Belas) e Marivaldo Andrade (Jaqueira). Presidente do PT-PE, Bruno Ribeiro disse que o partido está construindo uma agenda com Haddad. A assessoria de Marília Arraes disse que ela não comentaria a vinda do ex-prefeito ao Estado.

LULA

O PT fará mais um ato de lançamento da pré-candidatura do ex-presidente Lula à Presidência da República no próximo dia 27. Desta vez, o lançamento deve ocorrer em todas as cidades onde a legenda está estruturada.

Ontem, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, refutou a possibilidade de que a candidatura de Lula seja bloqueada sem que haja contestação prévia – ou “de ofício”, como se diz no jargão jurídico. “O Judiciário não age de ofício, age mediante provocação”, disse a ministra.

Na semana passada, ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) passaram a discutir nos bastidores a possibilidade de tomar a iniciativa de impedir Lula de ser candidato, para supostamente evitar um impasse durante a campanha.

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