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'Partidos são cartórios dirigidos por cúpulas partidárias', diz Rands em sabatina

Indagado sobre o envolvimento do PROS na Lava Jato, Rands afirma que o partido está se "reconstruindo"

Editoria de Política
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Publicado em 12/09/2018 às 21:28
Foto: Filipe Jordão /JC Imagem
Indagado sobre o envolvimento do PROS na Lava Jato, Rands afirma que o partido está se "reconstruindo" - FOTO: Foto: Filipe Jordão /JC Imagem
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Em sabatina realizada pela TV Globo, nesta quarta-feira (12), o candidato ao Executivo estadual pelo PROS, Maurício Rands, foi questionado sobre a "nova política" que propõe em plano de governo e o apoio de seu partido à candidatura da ex-presidente Dilma Rousseff, no pleito de 2014. Segundo delações de ex-dirigentes da Odebrecht, a legenda teria recebido repasses financeiros em troca de apoio à chapa Dilma-Temer. Em resposta, Rands argumenta as denúncias foram arquivadas, mas admite necessidade de mudanças na sigla.

"Isso não se confirmou. Foram denúncias feitas sem consistência e foram arquivadas. Os partidos no Brasil são cartórios dirigidos por cúpulas partidárias em Brasília. Nós estamos reconstruindo um partido para ajudar a reconstrução da política. Como partido, temos ligações com os movimentos sociais, construindo de baixo para cima. 

INVESTIMENTOS

Rands também foi indagado sobre a viabilização de novos empreendimentos em Pernambuco. Sendo um dos pontos de seu programa de governo, ela afirma que irá desburocratizar o estado e mudar o sistema de arrecadação. "O estado pernambucano hoje é muito burocrático, muito presidido por uma lógica fazendária de arrecadar. Com essa crise, que foi uma das maiores desde 1930, a arrecadação do ICMS cresceu 5,9%, que totaliza 700 milhões de reais. No momento em que a economia de Pernambuco estava em crise, o estado aumentou sua voracidade tributária. Eu terei uma lógica da desburocratização.

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