gastronomia

Aldeia, o reduto da boa comida matuta

Localizado no quilômetro 8 da Estrada de Aldeia, Celeiro é agradável descoberta para saborear a legítima culinária regional. Além de restaurante, complexo conta com bodega que disponibiliza petiscos e bebidas para levar para casa

Jessica Souza
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Jessica Souza
Publicado em 02/03/2012 às 7:24
Foto: Igo Bione/JC Imagem
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Carneiro Sete Casuarinas, Galinha Torquato Castro I e II e Baião de dois Parque Cedros... Ainda não entendeu? Basta dar um passeio pela arborizada região de Aldeia, em Camaragibe, para notar que cada prato do novo restaurante Celeiro leva o nome de um condomínio local. Comandando pelo empresário Roberto Jansen, o estabelecimento foi dividido em dois ambientes: a bodega e o restaurante.

No cardápio, a tradicional cozinha matuta, com direito a mão de vaca, costela, pernil, sarapatel - que, aliás, é muito requisitado -, bode, além de galinha caipira e de capoeira. Tudo feito sob a batuta de Dona Bia, especializada em cozinha regional. Os pratos podem ser servidos em três tamanhos: completo, que serve quatro pessoas, meia porção, ideal para o casal, e na cumbuca, porção individual sem acompanhamentos, para petiscar com as cachaças e vinhos pernambucanos disponíveis na bodega.

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E na hora de se aventurar pelos sabores do interior, opção imperdível é o arroz de capote, também conhecido como arroz de guiné, que apresenta tempero apurado e chega à mesa em cumbuca de barro. Todos os pratos são cozidos em panela de barro em fogão a lenha, alimentado com bagaço de cana-de-açúcar prensada. Uma ótima solução sustentável em tempos difíceis para a Mata Atlântica, presente em boa parte de Aldeia.

Foto: Igo Bione/JC Imagem
Galinha Caipira do Restaurante Celeiro - Foto: Igo Bione/JC Imagem
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Carneiro Sete Causarinas do Restaurante Celeiro - Foto: Igo Bione/JC Imagem
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Restaurante Celeiro - Foto: Igo Bione/JC Imagem
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Arroz de Carneiro do Restaurante Celeiro - Foto: Igo Bione/JC Imagem
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Torta de Mousse é uma das sobremesas mais pedidas do Restaurante Celeiro - Foto: Igo Bione/JC Imagem

Voltando às delícias, destaque para a Galinha Torquato Castro I, feita com galinha caipira guisada, arroz branco, feijão-verde, farofa, vinagrete e macaxeira frita. Outro vai para o Carneiro Sete Casuarinas, cozido com vinho e com um toque de alcaparras. Os pratos completos variam entre R$ 35 e R$ 62. Na hora da sobremesa, a dúvida fica entre escolher a Bia Gata ou a Bia Morena - duas versões de torta musse com chocolate meio amargo. A primeira é servida quente, acompanhada por uma bola de sorvete de creme, e a segunda, geladinha.

Como não poderia ser diferente, a decoração segue o estilo regional, desde a pipoqueira vintage que enfeita a prateleira da bodega, até o orquidário. Curiosidade: está em construção um estacionamento para cavalos. É que, segundo Roberto, muitos clientes chegam a cavalo. O caráter regional reina até no meio de transporte.

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